Soldados mexicanos detiveram o suposto perpetrador do massacre de 49 pessoas
cujos corpos foram decapitados, desmembrados e atirados em uma
rodovia que conecta a metrópole de Monterrey, no norte do México, à
fronteira a 180 km dos EUA, na semana passada. Monterrey, no Estado de
Nuevo León, é a terceira cidade mais povoada do país.
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Daniel Elizondo, apelidado de "Louco" e líder do cartel de drogas Zetas, foi detido no estado de Nuevo Leon, no norte do México, disse um porta-voz do exército neste domingo.
Elizondo encabeçava as operações de narcotráfico dos Zetas em
Cadereyta, cidade industrial nas cercanias de Monterrey, perto de onde
os corpos foram desovados, afirmou a autoridade.
Policiais encontraram os cadáveres em 13 de maio e disseram
que só poderiam ser identificados usando DNA, mas passada uma semana
nenhum deles o havia sido, de acordo com os investigadores.
A polícia disse ainda não ter encontrado sinais de desaparecimentos
em massa recentes na região e que as vítimas podem ser migrantes da
América Central e do Sul cruzando o México a caminho dos Estados Unidos.
O ataque é similar a casos recentes em que cartéis de drogas
despejaram corpos em locais públicos como alerta a seus rivais. Em
setembro, 35 foram deixados na cidade de Veracruz. Em novembro, 26 foram
encontrados em Guadalajara. Até agora neste mês, 23 foram encontrados
largados ou pendurados na cidade de Nuevo Laredo, enquanto 18 estavam ao
longo de uma estrada em Guadalajara.
Disseminação: Guerra do narcotráfico chega a regiões antes seguras do México
Dezenas de milhares de pessoas morreram no México desde 2006, quando o
presidente Felipe Calderón enviou um Exército para combater as gangues.
* Com informações da Reuters
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