oliciais Militares do Pelotão Turístico da Praia da Pipa realizaram
ontem a prisão de uma suspeita de furto em uma residência de um
condomínio fechado em Pipa. Um cofre com uma quantia de R$ 22.200,00 e
um netbook foram subtraídos.
DivulgaçãoBabá roubou R$ 22.000 de um cofre da residência vizinha
Após
realizar diligências, a PM chegou a principal suspeita. Érika Aline
Correia da Solva, 27 anos, que trabalhava de babá na residência vizinha a
da vítima. Com ela foi encontrada uma quantia de R$ 2.200,00 e o cofre
danificado, em sua residência. Após outras diligências, o restante do
dinheiro (R$20.000,00) e o netbook foram localizados em outra casa,
dentro de um saco plástico na zona rural do distrito de Manoel Paz,
município de Goianinha, já na divisa com o municipio de Espírito Santo.
Após
as apreensões, foi dada voz de prisão em flagrante delito à suspeita,
que responderá por furto qualificado. Ela está presa na delegacia de
Goianinha.
Às 9h47 do dia 12 de novembro deste ano, a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, ou Rose, ligou para Paulo Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas, espécie de operador jurídico da quadrilha descoberta pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro.
No telefonema de 11 minutos, interceptado pela PF e a que ÉPOCA teve
acesso, os dois não discutem como vender facilidades a empresários
interessados em canetadas do governo – nem a distribuição do butim da
quadrilha, conforme já se revelou. Ambos discutem o julgamento do
mensalão. Naquele dia, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF),
como já se esperava, viriam a definir as penas dos principais
integrantes do núcleo político do mensalão: os petistas José Dirceu,
José Genoino e Delúbio Soares. Na conversa, Paulo Vieira pede a Rose que
consiga o apoio de Dirceu para as articulações secretas que ele, Paulo,
fazia em Brasília. Elas tinham um objetivo claro: tumultuar o
julgamento. Ou, ao menos, impedir que os mensaleiros cumprissem suas
penas.
“Eu vou protocolar amanhã ou quarta aquela outra questão que eu queria que você mostrasse para o JD (José Dirceu).
Você lembra qual é, né?”, diz Paulo Vieira no diálogo. Embora ele não
tenha especificado a que “questão” se referia, naquele momento
integrantes da quadrilha dos pareceres – Paulo Vieira, o deputado
Valdemar Costa Neto, condenado pelo mensalão, e o empresário e
ex-senador Gilberto Miranda – movimentavam-se nos bastidores para
pressionar os ministros do Supremo a mudar votos, aliviar nas penas ou
acatar futuros recursos dos advogados dos réus. Queriam até nomear um
amigo para o STF, na vaga aberta pela aposentadoria do ministro Carlos
Ayres Britto. Contavam com a proximidade de Rose com o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e com Dirceu, como demonstram as provas
reunidas pela PF. Os delegados miravam na quadrilha dos
pareceres. Acabaram acertando numa operação para melar o julgamento do
mensalão. >>Diretor-geral da Antaq favoreceu quadrilha dos pareceres
Na conversa, Rose sabia do que Paulo falava. Mas Paulo estava
preocupado com a disposição de Dirceu em articular ao lado da quadrilha:
“Não sei se o JD está com cabeça para mexer com essas coisas”. Rose o
tranquiliza: “Eu vou viajar com ele (Dirceu) no feriado. Nós vamos para a Bahia. Eu converso bastante com ele. (…)
Ele não pode ficar preso dentro de casa, né. A vida corre. Eu falo com
ele. Eu tive com ele no feriado, eu falo com ele”. Paulo pergunta,
então, como está o ânimo de Dirceu. Rose diz: “Está bastante chateado.
Estão preparando umas coisas. (…) É o Gilberto Miranda que está
ajudando ele. Estão fazendo várias reuniões na casa dele”. Paulo
conhecia essas articulações – participava delas. “Isso eu tenho mais ou
menos ideia do que eles estão falando”, diz ele. Ato contínuo, Rose
conta como ficou sabendo das articulações: “Ele (Dirceu) me disse… A mulher dele (de Dirceu, Evanise Santos) disse que eles têm reunião lá na casa dele (Gilberto Miranda)”. Paulo diz: “O Gilberto Miranda é muito bem (sic) para articular, viu. (…) Eu não sabia que eles estavam apostando tantas fichas dessa questão, tá”. “Parece que tão”, diz Rose.
Paulo sonda Rose sobre a eventual participação de Lula nas operações de
bastidores para melar o julgamento. De acordo com a PF, quando ambos
falam de “Deus”, é a Lula que se referem. Segue-se o diálogo:
– Eu não sabia que o JD (Dirceu) tava dando esse peso todo para o Giba (Gilberto Miranda), não. Mas eu continuo apostando que o melhor peso que tem é o… Deus, viu – diz Paulo.
– É, mas ele não vai fazer absolutamente nada – responde Rose.
– Você está achando que Deus não está a fim de…
– Não! Eu acho que não está a fim, não.
– É! Às vezes ele tem medo de arrumar confusão, né, Rose?
Antes que Rose explicasse a que problemas se referia, Paulo a
interrompe. Diz que eles não podem “falar essas coisas por telefone”.
Paulo, porém, não seguia o próprio conselho. Muito menos os demais
integrantes da turma conhecida como quadrilha dos pareceres – uma turma
que, agora se descobre, era bem mais influente do que se imaginava.
ÉPOCA teve acesso, com exclusividade, ao relatório que a PF preparou
sobre todas as autoridades que conversavam com integrantes da quadrilha
ou eram por eles citadas – aqueles que fazem jus a foro privilegiado na
Justiça. No documento de 98 páginas, há um capítulo para cada uma das 18
autoridades. Cada capítulo descreve em detalhes as circunstâncias em
que elas aparecem nas investigações. Estar no relatório, é bom deixar
claro, não significa integrar a quadrilha; nem é prova de algum crime –
embora, em alguns casos, como de Valdemar Costa Neto, as evidências
sejam fortes. Como essas autoridades têm o privilégio de ser
investigadas e, eventualmente, julgadas nos tribunais de Brasília, os
delegados da PF enviaram o relatório, na quarta-feira da semana passada,
ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, e ao procurador-geral da
República, Roberto Gurgel. Caberá aos dois avaliar se há elementos
suficientes para iniciar uma investigação.
Há integrantes das cúpulas dos Três Poderes no relatório. Isso
demonstra o trânsito privilegiado da quadrilha em Brasília. Há ministros
do governo Dilma, como Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União,
coração do esquema na capital (leia o quadro abaixo). Há
ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do STF, como Dias
Toffoli, antecessor de Adams na AGU. Há seis deputados federais, entre
eles Valdemar Costa Neto, além do presidente do Senado, José Sarney. Há,
finalmente, prefeitos, como Gilberto Kassab, de São Paulo – ele pede a
Gilberto Miranda, segundo a PF, ajuda para uma indicação ao STJ. O
relatório traz, em suma, um catálogo do poder. Quanto mais se aproxima
do poder, mais revela a trama para salvar os mensaleiros.
Os telefonemas e e-mails captados pela PF demonstram que a quadrilha se
preocupava com os rumos do julgamento antes mesmo que ele começasse. No
dia 10 de junho de 2012, às 17 horas, os irmãos Paulo e Rubens Vieira,
ambos indiciados pela Polícia Federal e denunciados pelo Ministério
Público, conversaram por 12 minutos sobre o mensalão. Quatro dias antes,
o Supremo definira o cronograma do julgamento. Os dois tentavam antever
a posição de alguns ministros no julgamento previsto para iniciar-se em
agosto. Falaram sobre as expectativas de que fossem definidas penas
mínimas. Paulo diz que seria interessante a transmissão das sessões.
“Sabe por quê? Os ministros vão explodir de vaidade, moço. Se um
ministro explodir de vaidade, vai brigar um com outro”, diz ele. Rubens
concordou: “Vai, vai”. Paulo afirmou: “O ideal é isso aí, porque todo
mundo já sabe que o julgamento é político e que eles não vão sair de lá
ilesos. Então, o negócio agora é tumultuar o processo”.
Duas horas depois, Paulo ligou para Rose. Ela contou que almoçara com
Dirceu no feriado de Corpus Christi (7 de junho). Segundo ela, Dirceu
fizera uma previsão de ser condenado a quatro anos de prisão. “Ele (Dirceu)
está mais aliviado que marcou. Agora, tem uma conversa que foi à
revelia, sem o cara saber, que o Toffoli não sabia, tava inclusive
voando para São Paulo e a Ivanise (Evanise Santos, a mulher de Dirceu)
viu ele no avião, no horário da reunião”, diz Rose. Trata-se da reunião
administrativa entre os ministros do STF, em que se definiu que o
julgamento aconteceria no segundo semestre. Apesar da narrativa de Rose,
Toffoli fora avisado da reunião pelo então presidente da corte,
ministro Carlos Ayres Britto. Não compareceu.
As primeiras semanas do julgamento, entre agosto e setembro, mostraram
quão equivocada era a relativa confiança da quadrilha de que Dirceu e
Valdemar se safariam. Naquele momento, as condenações sucediam-se
diariamente. Estava evidente que os principais réus, aqueles de quem
Paulo e seus comparsas dependiam politicamente, seriam condenados. Paulo
resolveu, então, “cuidar da parte política”. O primeiro alvo, segundo
as gravações, foi o ministro Dias Toffoli. Na noite de 27 de setembro, a
PF interceptou um e-mail entre carla.margarida@bol.com.br e
guatapara.sp@bol.com.br. Os dois endereços eletrônicos eram usados por
Paulo para se comunicar com diferentes advogados próximos à quadrilha. A
PF não conseguiu identificar a quem Paulo se dirigiu ao escrever o
e-mail. Na mensagem – Assunto: “Urgente”–, discutiu-se o julgamento do
mensalão e o caso de Valdemar. De acordo com o texto, Valdemar, já
condenado pelo crimes de lavagem e corrupção passiva, precisaria de
quatro votos favoráveis na acusação de formação de quadrilha. Isso
abriria espaço para recurso. “Gostaria de conseguir o voto do ministro
Toffoli, pois assim conseguimos completar, pois o Marco Aurélio irá
votar a favor dele”, diz o texto. Toffoli seria o primeiro a votar na
sessão seguinte. O e-mail se encerra com um apelo: “É uma questão de
vida ou morte, minha irmã (…) Fale que ele já ajudou muito um familiar
seu, que você ama muito”. Não se sabe se o e-mail foi endereçado a uma
advogada ou a Rose.
O voto de Toffoli, naquele momento, não era óbvio. Lewandowski, com
quem Toffoli sempre votava, condenara Valdemar nesse crime. Toffoli
votou por sua absolvição do crime de formação de quadrilha. Fez o mesmo
em relação aos demais réus do núcleo político. Valdemar, ao fim, pegou
sete anos e dez meses de pena – condenação que o livra, por pouco, da
cadeia. Não há evidência no relatório de que o “trabalho político” de
Paulo tenha tido qualquer influência na decisão de Toffoli. Caberá a
Gurgel decidir se é o caso de investigar o assunto. Procurado por ÉPOCA,
Toffoli afirmou que não tem conhecimento dos diálogos da Operação Porto
Seguro e que não tem “relacionamento” com Paulo Vieira. Ele afirmou que
“conhece Rosemary Nóvoa de Noronha e Evanise Santos, sendo que ambas
trabalharam na Presidência da República”, onde Toffoli também trabalhou
no primeiro mandato de Lula. Quanto às menções ao julgamento do
mensalão, Toffoli afirmou que recebeu os advogados de defesa dos réus
para entrega de memoriais, incluindo o advogado Marcelo Bessa, defensor
de Valdemar. “Tal fato é da rotina do julgamento de qualquer processo”,
disse. No início de novembro, quando os ministros terminavam de definir
as penas dos réus já condenados, a quadrilha entrou em pânico. E bolou
novas formas de livrar os mensaleiros. Paulo e Valdemar, que trocaram ao
menos 38 telefonemas e se encontraram múltiplas vezes no curso do
julgamento, eram os mais preocupados. É nesse momento que foi acionado o
empresário Gilberto Miranda. Segundo a PF, ele patrocinava as propinas
do grupo e usava a influência que detinha junto aos senadores do PMDB
para fazer negócios no governo – e tentar ajudar os mensaleiros.
No dia 1º de novembro, Miranda entrou em ação. Receberia Sarney para um
jantar em sua casa, de modo, segundo Miranda, a conversar sobre a
defesa dos mensaleiros – e, segundo Paulo, a “segurar” o julgamento. No
final da tarde, Sarney ligou para Miranda e confirmou presença no
jantar. Naqueles dias, Miranda trabalhava para que o jurista Saulo Ramos
apresentasse recursos no processo do mensalão. A atuação de Ramos,
segundo Miranda, poderia “segurar em três anos” a execução da pena de
Valdemar.
Por meio de sua assessoria, o senador José Sarney afirmou que não
conversou com Valdemar Costa Neto nem atuou para que o amigo Saulo Ramos
entrasse em sua defesa. “O jantar foi rotineiro encontro social entre
amigos. Saulo e Gilberto são amigos de muitos anos do presidente Sarney.
Vez por outra jantam juntos. O presidente Sarney não faz gestões para
que Saulo Ramos atue em defesa de ninguém.” Valdemar diz que conversou
com Sarney sobre a contratação de Ramos – mas que, até agora, nada
prosperou. Ramos não confirma ter ido a um jantar com Sarney e Miranda,
embora admita ser “íntimo” de ambos.
Nos momentos finais do julgamento, a quadrilha tornou-se agressiva nos
comentários – e nas ofensivas aos ministros. Num diálogo de 4 de
novembro, Miranda afirma, sobre os ministros Ricardo Lewandowski e
Joaquim Barbosa: “Lewandowski é muito fraco, é uma porcaria, ficou
atabalhoado, e aquele ‘crioulo’ (sic) ficou citando página tal, página tal, que não tem nada a ver”.
No dia 22 de novembro, pouco antes de a Operação Porto Seguro ser
deflagrada, os diálogos revelam a tentativa da quadrilha de influenciar o
voto de Lewandowski sobre Valdemar. Paulo Vieira chama essa tentativa
de “missão São Bernardo”, referência à região de origem de Lewandowski e
às boas relações entre as famílias dele e de Luiz Marinho, atual
prefeito da cidade paulista. Nos telefonemas, Paulo orienta Valdemar a
pedir ajuda a Marinho e diz como ele deveria conversar com Marinho: “É
que o senhor precisa de uma força. Ele (Marinho)…com uma palavra resolve
isso aí. As famílias são próximas, entendeu?”. Quatro dias depois,
Lewandowski daria seu voto em relação à aplicação da pena a Valdemar, já
condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Quase três horas depois dessa conversa, Valdemar liga para Paulo
Vieira, a fim de contar como foi a reunião com Luiz Marinho. Diz que ele
(Marinho) já havia entrado em contato com o cara (Lewandowski).
“Já mandou levar...porque não dá tempo, né, Paulo? É segunda-feira”,
afirma Valdemar. “Já mandou levar o memorial lá, já falou com o cara,
que trabalha..que o cara nomeou um lá. Ele mandou por torpedo. Aí o cara
eu já mandei, falei que vai o Fabeti. Eu liguei pra Fabeti pra levar o
material na mão dele (…) Você tinha razão.”
A PF grafou equivocadamente o nome do advogado Rafael Favetti, que
integra a equipe jurídica de defesa de Valdemar no processo do mensalão.
Procurado por ÉPOCA, Favetti afirma ter sido orientado por Valdemar a
procurar o ministro Lewandowski no dia seguinte. “Entreguei o memorial a
um assessor do ministro Lewandowski. Mas entreguei o memorial a outros
ministros também”, disse Favetti. Lewandowski nega ter sido procurado
por Marinho, embora o conheça. “Fui rigoroso no julgamento com o
deputado Valdemar. Se havia alguma articulação, o tiro saiu pela
culatra”, afirmou. Lewandowski condenou Valdemar a sete anos e dez meses
pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Foi seguido
pela maioria dos ministros. Apesar da clareza dos diálogos, Valdemar e
Marinho negam ter conversado sobre o mensalão no encontro.
A ousadia dos mensaleiros também veio a público na terça-feira da
semana passada, quando o jornal O Estado de S. Paulo publicou detalhes
do depoimento que o operador do esquema, Marcos Valério, deu à
Procuradoria-Geral da República (PGR) no dia 24 de setembro. Nele,
Valério incrimina o ex-presidente Lula. Diz, entre outras coisas, que
Lula deu um “ok” para a liberação do dinheiro do mensalão – e que pagou
suas despesas pessoais. Lula e os demais envolvidos negaram com
veemência as acusações de Valério.
Nos últimos dois meses, ÉPOCA investigou, com seis pessoas próximas ao
caso e a Valério, os bastidores desse movimento desesperado. Valério
decidiu entregar à PGR o que dizia saber sobre Lula não para tentar
diminuir sua pena no mensalão, mas nos demais processos que ainda
enfrenta por causa do esquema. E também, ao menos na avaliação de
Gurgel, para tumultuar o andamento do julgamento do mensalão. Há três
semanas, Valério prestou novo depoimento ao MP, contando mais detalhes e
apresentando mais provas do que disse. Gurgel, porém, ainda acha
inconsistentes tanto a versão narrada por Valério quanto as (poucas)
provas apresentadas até agora por ele. A cautela de Gurgel,
aparentemente, tem razão de ser. A dois amigos, Valério disse que não
entregou tudo o que tem ao MP. “Eu morro se fizer isso”, disse a eles.
Valério também disse a Gurgel que morreria se contasse tudo. “Acho que
ele quer apenas tumultuar o julgamento”, disse Gurgel a colegas. Não é o
único.
São principalmente os autores americanos, ingleses e franceses que
costumam apontar o Dia D como a operação militar que marcou a virada dos
Aliados sobre as forças do Eixo. Mas, se você for consultar livros
alemães ou russos sobre 2ª Guerra Mundial, vai descobrir que a versão da
história é outra. Nessas obras, fica claro que Adolf Hitler e seus
comparsas começaram a perder a guerra muito antes - em batalhas
decisivas travadas contra os soviéticos no front oriental.
O
primeiro grande tropeço dos nazistas aconteceu quase 3 anos antes do Dia
D, em dezembro de 1941, quando o Exército Vermelho de Josef Stalin
emplacou uma contraofensiva fulminante na batalha de Moscou. Os nazistas
achavam que o sucesso da invasão à URSS era certo. Quebraram a cara. E
pior: os revezes no front oriental se acumulariam a partir dali.
"Na
historiografia militar alemã e soviética, a crise de dezembro de 1941 é
qualificada como a virada decisiva ante Moscou", diz a historiadora
Marlis Steinert, professora do Instituto Universitário de Altos Estudos
Internacionais de Genebra, na Suíça. "Algumas obras vão além e falam de
virada decisiva da guerra, por causa da dimensão global que o conflito
tomou a partir dali".
O destino de Hitler foi traçado de vez na
batalha de Stalingrado, que começou em junho de 1942 e só foi terminar
em fevereiro de 1943. Considerada uma das mais sangrentas de todos os
tempos, seu saldo foi assustador: quase 2 milhões de baixas dos dois
lados. Entre mortos e feridos, a URSS de Stalin venceu. E o 3º Reich de
Hitler acusou o golpe. Daquela derrota em diante, faltando ainda 15
meses para os desembarques do Dia D, o nocaute da Alemanha seria apenas
uma questão de tempo.
DEVAGAR COM O ANDOR Ninguém
questiona a importância do Dia D. Iniciada a 6 de junho de 1944, foi
uma das operações militares mais corajosas e bem-sucedidas da guerra.
Depois de libertarem a França ocupada pelos nazistas, os soldados
norte-americanos, britânicos e de outros 10 países marcharam em direção à
Alemanha, onde se juntaram aos soviéticos para jogar uma pá de cal
sobre o 3º Reich. Sem o Dia D, Hitler provavelmente teria resistido mais
tempo. Mas os fatos demonstram que sua derrota era inevitável, mesmo
antes da operação.
Benditos soviéticos Foi no front oriental que Hitler começou a perder a guerra
Front oriental Soviéticos contra alemães, húngaros, e italianos.
Front ocidental EUA, França e Reino Unido contra alemães e italianos.
1941 Dezembro - Front oriental Os soviéticos emplacam uma contraofensiva fulminante na batalha de Moscou.
1943 Fevereiro - Front oriental Os alemães se rendem ao Exército Vermelho em Stalingrado.
Agosto - Front oriental Tanques soviéticos derrotam os alemães na batalha de Kursk.
1944 Janeiro - Front oriental Termina o cerco de quase 900 dias à cidade de Leningrado.
Junho - Front ocidental Dia D: a 6 de julho, os aliados desembarcam na Normandia.
Agosto - Front ocidental Paris, até então ocupada pelos nazistas, é libertada.
Setembro - Dront ocidental O avanço aliado empaca na batalha de Arnhem, à beira do rio Reno.
Dezembro - Front ocidental Os alemães contra-atacam na batalha do Bulge, em território belga.
1945 Janeiro - Front oriental O Exército Vermelho liberta o campo de concentração de Auschwitz.
Março - Front oriental Com o avanço das tropas de Stalin, caem as cidades de Viena e Praga.
Abril - Front oriental Berlim é ocupada pelo Exército Vermelho, Hitler se suicida e a guerra chega ao fim.
Junho - Front oriental EUA, Grã-Bretanha, França e URSS dividem a Alemanha em 4 zonas de controle.
Março - Front ocidental Os aliados ocidentais finalmente conseguem cruzar o Reno.
Abril - Front ocidental Tropas aliadas libertam os campos de concentração de Belsen, Buchenwald e Dachau, já em território alemão.
A direção do SINTE-RN esteve na Secretaria de Administração e
confirmou que está tudo encaminhado para que o pagamento do décimo
terceiro da rede estadual seja pago até o dia 20 de dezembro.
De acordo com a coordenadora geral Fátima Cardoso houve boatos de que
o governo não pagaria o 13º até a data estipulada. “Formos informados
que a folha de pagamento está pronta e que o pagamento sairá em breve”,
afirmou.
A tarde da última sexta feira,
14/12, será muito difícil de ser esquecida pelos canguaretamenses.
Um trágico acidente envolvendo
um ônibus escolar e um grupo de adolescentes que retornavam para casa após as aulas na
escola Guiomar de Vasconcelos resultou na morte de 02 jovens estudantes
causando um grande choque e imensa tristeza aos munícipes da cidade de Canguaretama.
De acordo com informações
preliminares, após o término das aulas, um estudante (ainda não identificado) supostamente adentrou
o ônibus escolar, e sem ter ciência da gravidade de seus atos alterou a marcha
do veículo. O motorista sem perceber nada, ao acionar o motor, foi surpreendido por um grande solavanco
impactando diversos estudantes, dente os quais alguns foram arremessados pela
janela e outros que se encontravam por trás do veículo foram inevitavelmente atropelados.
Dentre os estudantes
envolvidos no ocorrido, uma jovem vítima, do sexo feminino, ficou
gravemente ferida chegando a falecer a caminho da capital. Segundo ainda
informações, outra estudante, de apenas 10 anos veio a óbito no momento
do
acidente.
DO BLOG CANGAURETAMA EM CHAMAS
A explosão de um botijão de gás no interior de uma casa no bairro Nordeste, zona Oeste de Natal,
deixou mãe e filha feridas no início da noite desta sexta (14), segundo
informações do Corpo de Bombeiros. De acordo com a família, Maria
Josenilda Marinho, 36 anos, e Alessandra Kelly Marinho da Silva, 11
anos, foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu) e encaminhadas ao Hospital Walfredo Gurgel. A assessoria de
comunicação da unidade informou que as duas passam bem e devem receber
alta médica em breve.
“A criança reclamou de ardência nas pernas, mas a equipe médica disse
que o caso dela não é grave. A mãe também foi medicada e está se
recuperando. Acredito que ainda hoje (sexta), elas sejam liberadas”,
afirmou Marcelo Soares, assessor de comunicação do Hospital Walfredo
Gurgel.
O plantonista do Corpo de Bombeiros, Ailson Paracho, informou que não
foi necessário deslocar a viatura de combate a incêndio até o local.
“Quando os bombeiros estavam a caminho, a família das vítimas ligou para
dizer que a situação havia sido controlada e que o Samu estava no local
socorrendo os feridos”, explicou Ailson.
Roseana Marinho, prima e vizinha das vítimas, contou ao G1 como tudo
aconteceu. “Eu estava na minha casa, que ao lado da dela. A gente mora
numa vila. De repente, ouvi um barulho muito grande. Todo mundo saiu de
casa. A rua toda escutou. Quando entrei, me deparei com as duas lá.
Minha tia estava desmaiando, com partes do corpo despelando. Mas minha
prima estava bem”, narrou.
Roseana disse também, que pela manhã sentiu um cheiro forte de gás na
casa da tia, e quando esta foi esquentar o jantar, houve a explosão.
“Acho que o gás ficou escapando o dia todo. Aí quando acendeu o fogão,
explodiu”, indicou Roseana.
O sargento do Corpo de Bombeiros, Denilson Siqueira, alertou sobre o
perigo que representa o vazamento de gás e explicou como se deve
proceder nesses casos.
“Imediatamente ao perceber o vazamento, deve abrir portas e janelas e
não acender lâmpadas. Caso estejam acesas, não apagá-las, para que o
manuseio não venha a provocar fagulhas. Também não se deve manusear nada
que provoque faíscas ou calor. Nada de fósforos, por exemplo. Deve
deixar o ambiente bem arejado e em seguida, manter contato com o Corpo
de Bombeiros, fornecendo detalhes do vazamento”, finalizou o sargento.
Uma
nova sistemática de fiscalização de trânsito começa a vigorar a partir
desse mês, com a conclusão do processo de desativação das barreiras
fiscais. Na manhã de ontem, no posto fiscal do Caraú, fronteira do Rio
Grande do Norte, ao invés de imensas filas de caminhões, como era de
costume, uma enorme faixa estampava: Posto Fiscal fechado. Eram poucos
os caminhoneiros que estavam no local.
Emanuel AmaralO posto de Caraú deixou de funcionar no último dia 30 de novembro. Agora, os caminhoneiros param apenas para usar o restaurante
A
desativação das últimas quatro barreiras fiscais em regiões
fronteiriças do RN visa a modernização do sistema. "Desde o ano passado
que os postos já não deveriam mais operar, mas foi preciso zerar o
estoque de notas fiscais para adotar definitivamente o novo sistema",
explicou o secretário estadual de Tributação (SET), José Aírton da
Silva.
O RN foi o primeiro estado do Nordeste a extinguir os
postos fiscais, igualando-se a estados como São Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais. O fechamento dos últimos quatro postos fiscais aconteceu
após a implantação definitiva do modelo eletrônico de massa, que
possibilitou a recepção e o tratamento das notas fiscais eletrônicas em
minutos, 24 horas após a postagem no meio digital.
"Quem quer
crescer corta barreiras. Crescimento econômico não pactua com entraves
burocráticos", defendeu o secretário. O próximo passo, segundo o titular
da SET é desenvolver ações conjuntas entre a secretaria e as
transportadoras para implantar o sistema de controle ao movimento de
cargas, visando dar segurança e eficiência à fiscalização de cargas.
Segundo
o secretário, mesmo com as barreiras fiscais era difícil bloquear a
entrada de mercadorias ilegais no Estado. Havia um volume de perda de
40% da receita de impostos, devido aos desvios que alguns caminhões
faziam por rodovias onde inexistem postos fiscais. Hoje, com a
informatização, essa sonegação foi anulada, a não ser que a mercadoria
saia sem nota fiscal desde a origem.
Com
a facilidade do fisco estadual em lutar contra a sonegação de impostos e
a simulação, resta investir em mecanismos de fiscalização das cargas.
Os auditores fiscais, que antes precisavam alternar-se em plantões de 24
horas, agora trabalham apenas seis horas por dia nas Unidades Regionais
da Tributação, fiscalizando as informações da central da Receita
Federal.
"Com a operação, o contribuinte tem 24 horas para
cancelar a emissão da nota. Por isso, esse trabalho é feito no espaço de
um dia e cadastrado automaticamente no cadastro nacional", finalizou o
titular da SET. O formato do sistema eletrônico de emissão de notas
fiscais é simples. A mercadoria sai da origem até o destino sem a
necessidade de passar em postos fiscais, visto que o sistema é
unificado.
O "retrabalho" dos postos fiscais para cadastrar a
nota novamente e validá-la em território estadual causava transtornos
como o atraso das mercadorias e as longas filas na rodovias federais.
Isso acabou. Outro ponto diz respeito a retenção de mercadorias. Agora,
toda a carga é destinada até a transportadora, ficando apenas retida a
carga do comprador que tiver com pendências com o fisco estadual. Para
recolher o produto, o comprador terá que pagar à transportadora pelos
impostos, mas o resto da mercadoria do caminhão, destinada também a
outros compradores, não será retida, evitando prejuízos aos investidores
em dia com o fisco.
Postos custavam de R$ 12 milhões
Para
manter os 14 postos fiscais que existiam no RN em pleno funcionamento,
com oito auditores fiscais e 16 servidores em cada um, além de
funcionários de limpeza e serviços, o Governo do Estado precisava
desembolsar R$12 milhões por ano. Hoje, com os auditores fiscais
trabalhando nas Unidades Regionais de Tributação sem necessidade de
passar 24 horas e com os servidores remanejados por vagas em aberto em
setores tributários, o custo ao cofres públicos foram reduzidos pela
metade.
Os primeiros postos que passaram pela desativação foram
as unidades Jardim Piranhas, Ipueira, Carnaúba dos Dantas e Jessi
Moreno, em janeiro de 2011. Esses postos eram os de menor fluxo de
mercadorias. Ao longo de 2011 e 2012, foram extintos os postos fiscais
da sede dos Correios, do Aeroporto Internacional Augusto Severo,
Baraúna, Passa e Fica, Junco do Seridó e Patú.
No último dia 30
de novembro, chegou a vez dos postos Caraú, Mossoró, Serra Negra e
Baixio serem desativados. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE visitou o
posto fiscal Caraú, na manhã de ontem. Vários caminhões ainda
estacionavam no local, apenas para freqüentar o restaurante que existe
no local ou para conferir os pneus dos veículos.
O caminhoneiro
Domingos Casarotto, de 57 anos, natural de Santa Catarina, parabenizou o
Rio Grande do Norte pela extinção dos postos fiscais, alegando que o
novo formato só beneficia o profissional transportador e o empresário.
"A mercadoria não atrasa se não pararmos em tantos postos fiscais. É
menos estressante para os caminhoneiros e mais interessante para os
empresários", afirmou. Com destino a Fortaleza, o caminhoneiro Amadeo
Andreik, de 41 anos. se disse satisfeito. "Lá no Sul e Sudeste", disse
ele, " já não existem postos fiscais. Isso é ótimo. Espero que outros
estados do Nordeste acompanhem essa evolução".
A 6 km do posto
fiscal de Caraú, o posto fiscal Guajú, já no estado da Paraíba,
continuava em funcionamento na manhã de ontem. A chefe do posto, Socorro
Andrade, afirmou à reportagem que não há previsão do Governo da Paraíba
para garantir o uso da nota fiscal eletrônica para contenção dos
impostos locais. De acordo com o titular da SET, a nota fiscal
eletrônica é uma tendência natural no fisco nacional. Até 2008, a coleta
de dados das notas fiscais para o registro no sistema estadual de
impostos era feita manualmente, atrasando as viagens.
Auditores consideram medida positiva
Para
o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do RN, Pedro Lopes, as
mudanças foram positivas para a categoria. Segundo ele, até 2008 era
preciso analisar todos os caminhões, 24 horas por dia, para analisar as
notas fiscais e cadastrar no fisco estadual. Esse trabalho tinha dois
objetivos: alimentar o sistema de codificação de notas para fiscalização
futura e para cobrança do imposto antecipado.
Com a nota
eletrônica, os auditores fiscais já recebem a informação do fluxo de
mercadorias que entram no RN através da central da Receita Federal. A
nota é emitida e o imposto antecipado é cobrado imediatamente, com
agilidade.
O que preocupa o Sindifern é a inexistência do
terceiro trabalho realizado pelos postos fiscais: a fiscalização das
cargas e pesagem. "Precisamos de investimentos em veículos novos para
realizar esse trabalho, bem como de balanças para comparar o peso da
carga com o volume de produtos", esclareceu Lopes.
De acordo com
José Airton da Silva, titular da Secretaria Estadual de Tributação,
novas viaturas devem começar a chegar a partir de março de 2013, bem
como novas balanças para pesagem dos veículos.
Postos multiuso
Ainda
sem prazo ou data prevista para implantação, as 14 estruturas dos
postos fiscais que estão em desuso devem se tornar em postos multiuso,
agregando forças como a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e
Idiarn. A proposta está em andamento e em análise com relação à
viabilidade e à forma de procedimento.
"Ainda não está
funcionando, porque precisamos de recursos para colocarmos em operação.
Quando falo em recursos, quero dizer pessoal. A PRF, por exemplo, não
tem efetivo suficiente. Precisaríamos assumir com a parte de serviços
para a manutenção dos postos", explicou José Aírton.
De acordo
com o inspetor Everaldo Morais, da PRF, as negociações estão em curso.
"A ocupação desses prédios requer uma estrutura permanente de recursos
humanos. A PRF com a carência de pessoal não pode assumir grandes
comprometimentos nesse sentido", confirmou. Para ele, a proposta é
excelente, tendo em vista que a sociedade ganha com mais segurança e
fiscalização.
A
equipe de policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos
(DEFUR), comandados pelos delegados Atanázio Gomes e Herlânio Cruz,
desarticulou uma quadrilha de assaltantes na tarde desta quarta-feira
(12) na Zona Sul de Natal. O bando é acusado de dar apoio aos bandidos
que assaltaram uma joalheria no shopping Via Direta, no final de
outubro, e de participar do assalto ao Banco do Nordeste, em Parnamirim,
no último dia 20 de novembro.
Na Operação, batizada de “Natalina” devido à proximidade do Natal,
foram presos Daniele Ferreira de Lima, de 23 anos, Michely Kelyany de
Moura Lopes, 27 anos, Zadonaide Fernandes Nunes, 30 anos e Leandro Neves
de Farias, de 28 anos, vulgo “Bola de Neve”, este último considerado
líder do bando. Com a quadrilha os policiais civis apreenderam dois
revólveres, sendo uma delas uma pistola 9mm furtada de um policial
federal, 50 munições 9mm, 25 munições calibre 38, um veículo tipo
Corolla placas NNR-4378, um carro do tipo Nissan Sentra, placas
MZJ-7775, além de netbook, aparelho de DVD, duas câmeras fotográficas
digitais, óculos de sol, aparelhos celulares e relógios.
De acordo com o titular da DEFUR, Atanázio Gomes, a quadrilha já
vinha sendo investigada há cerca de seis meses. “Ontem recebemos uma
informação dando a localização exata dos bandidos, deslocamos equipes
até o local e com isso conseguimos efetuar as prisões”, explicou o
delegado.
A denúncia dava conta de que o grupo se reunia para planejar os
assaltos numa casa localizada na Rua. Pot. Cecília Meireles, nº 255,
bairro de Pitimbu, Zona Sul de Natal. No imóvel os policiais da DEFUR
conseguiram prender o Leandro Neves e apreender parte do material. O
acusado levou os policiais até outra residência, onde foi preso o
restante da quadrilha, cujo endereço é Rua Oiti, 170 - Parque dos
Eucaliptos/Parnamirim. Essa última residência foi alugada pelo grupo no
valor mensal de R$ 1.500, mas a polícia descobriu que o grupo já havia
pago adiantado seis meses de aluguel.
Segundo o delegado, Leandro “Bola de Neve”, que é fugitivo de
Alcaçuz, confessou que assaltou o banco do Nordeste de Parnamirim
juntamente com outros dez meliantes. “Ele disse que teria subtraído um
milhão de reais do banco, mas que na divisão do dinheiro ficou apenas
com cem mil reais, mas que já havia gastado o montante”, relatou.
As mulheres presas eram responsáveis, de acordo com as investigações
da DEFUR, pela parte logística e lavagem do dinheiro dos assaltos. Além
desses crimes, o grupo também é suspeito de praticar assaltos a
residências e outros roubos. Todos os presos já respondem a processos
criminais na justiça. Eles foram autuados por assalto, formação de
quadrilha e porte ilegal de armas de uso restrito.
A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) apresentou na Câmara dos
Deputados o projeto de lei (PL) 4834, de 2012, que visa proteger os
consumidores dos serviços de telefonia. A proposta dispõe sobre a
obrigatoriedade da identificação das chamadas telefônicas. Iracema explicou que
o PL altera o Artigo 2º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, que passaria a
vigorar acrescido do artigo 81, exigindo da concessionária, autorizatária ou
permissionária do serviço telecomunicações, a obrigação de identificar o número
originador da chamada e informá-lo no terminal receptor.
Segundo a deputada, a
proposição prevê ainda que será proibido completar a chamada telefônica que não
puder ter seu número originador identificado. “Sabemos que a oferta do serviço
que confere a possibilidade de anonimato nas chamadas telefônicas está criando
uma indústria de crimes e violações aos direitos e garantias dos cidadãos”,
acrescentou. Iracema Portella ressalta que o uso inadequado do sistema de
telefonia vai desde um simples e inofensivo “trote” até chantagens graves, com
exigência de depósitos em dinheiro sob ameaça dos chamados “sequestros
virtuais”. Além disso, segundo a parlamentar, terroristas, traficantes,
estelionatários e criminosos estão usado livremente seus telefones celulares e
fixos, muitas vezes de dentro das prisões, em operações criminosas,
completamente protegidas por esse anonimato.
Um atirador deixou 26 mortos, incluindo 20 crianças pequenas, em uma
escola primária na cidade de Newtown, Estado americano de Connecticut,
onde sua mãe trabalhava na manhã desta sexta-feira. O suposto atirador,
identificado como Adam Lanza, de 20 anos, foi encontrado morto em uma
sala de aula e, segundo uma fonte policial citada pela Associated Press,
se suicidou. Ao serem retirados às pressas do local do massacre,
estudantes assustados receberam as ordens de cobrir seus olhos
.
Havia 600 estudantes no local no momento do ataque, um dos piores
contra uma escola na história dos EUA. Em 2007, o massacre na
universidade de Virginia Tech deixou 33 mortos, incluindo o atirador.
Secando lágrimas de seus olhos, o presidente dos EUA, Barack Obama, reagiu ao massacre afirmando que " nossos corações estão partidos
". Em uma declaração emocionada na Casa Branca, o líder americano
afirmou que os EUA já passaram por "esses momentos por muitas vezes" e
têm de se unir para adotar uma ação significativa, "independentemente da
política".
Segundo a imprensa local, o pai do suposto atirador foi
morto em casa. A polícia confirmou a existência de uma segunda cena de
crime na cidade, mas não quis dizer se a vítima era o pai do
suspeito. De acordo com a rede de TV CNN, a mãe do atirador, Nancy
Lanza, está entre as vítimas. Ela era uma professora da escola, e foi
morta no local do ataque.
De acordo com a polícia, 18 crianças e seis adultos foram
encontradas mortos na escola, enquanto outras duas crianças foram
declaradas mortas posteriormente. Segundo uma autoridade policial ouvida
pela AP, a namorada de Lanza e um amigo estão desaparecidos em New
Jersey, enquanto um irmão está sob custódia policial e sendo questionado
sob suspeita de ser um segundo atirador.
Citada pela CNN
, a mãe de um aluno que estava na escola em uma reunião no momento do
ataque disse que o diretor e um psicólogo foram mortos. O vice-diretor
da escola foi atingido por um disparo no pé ou na perna. Ela afirmou
também que houve cerca de cem disparos. Três armas foram encontradas no
local do crime.
Stephen Delgiadice disse que sua filha de 8 anos ouviu
dois fortes estrondos e os professores disseram a ela para ficar em um
canto. A criança passa bem. "É alarmante, especialmente em Newtown, que
pensávamos ser o lugar mais seguro da América", disse.
As escolas da cidade foram fechadas para que a segurança dos alunos e
funcionários fosse garantida depois que os tiros foram registrados na
Escola Primária Sandy Hook, a oeste de Connecticut. A polícia recebeu o
chamado por volta das 9h40 no horário local (12h40 em Brasília).
O jornal Newtown Bee publicou uma foto de um grupo dos
estudantes - alguns chorando e outros aparentemente assustados - sendo
escoltados em fila por adultos em um estacionamento.
Após
o assalto ocorrido na Agência dos Correios de Várzea/RN, município
localizado a 84 km de Natal, por volta das 10h da manhã desta
quinta-feira (13), houve perseguição aos assaltantes que iniciaram um
tiroteio.
Com o reforço policial do Grupo Tático
Operacional – (GTO) do 8º BPM, dois bandidos foram capturados e
presos na delegacia da cidade.
O assalto
Na ação criminosa quatro homens
invadiram a agência armados, renderam funcionários e clientes e fugiram
com um malote de dinheiro. Um assaltante ainda chegou render um morador
da cidade como refém para tentar fugir. A polícia foi acionada, houve
troca de tiros e perseguição.
Os políciais continuaram em diligências para localizar os outros dois assaltantes,
Segundo informações os outros dois
criminosos também foram capturados pelos policiais. A Agência dos
Correios de Várzea só este ano já foi assaltada duas vezes e ainda
sofreu uma tentativa de assalto.
O
Núcleo Permanente de Concursos (COMPERVE) divulgou no início da noite desta
quinta-feira a lista com 12.817 candidatos que foram aprovados na primeira fase
do Vestibular 2013 da UFRN.
Na primeira etapa da seleção foram corrigidas as questões objetivas de todos os
candidatos inscritos. Em seguida, é feita a correção das provas discursivas
somente dos estudantes aprovados na primeira fase.
De acordo com a presidente do COMPERVE, Magda Pinheiro, as provas discursivas
já estão sendo corrigidas. “A previsão é que o resultado final saia na primeira
quinzena de janeiro”, completa. Serão ofertas 3.015 vagas, distribuídas nos 84
cursos de graduação presencial da Universidade.
A polícia civil do Rio Grande do Norte está de luto. É que morreu neste
domingo, depois de 22 dias internado no hospital Walfredo Gurgel, o
agente Waldir Freire de Lima, de 49 anos. A notícia foi confirmada pelo
Itep. Waldir havia sofrido um atentado no dia 16 de novembro, no bairro
das Quintas, Zona Oeste de Natal.
Waldir era chefe de
investigação da 8ª Delegacia de Polícia. O corpo do policial está sendo
velado no centro de velório da avenida São José e o sepultamento será
nesta segunda no cemitério do Bom Pastor.
No dia do crime, de
acordo com a polícia, Valdir estava em um bar no bairro das Quintas (Rua
Baraúna com Painazes) à espera de colegas policiais que o levariam à
delegacia, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto. O
condutor estacionou a moto, enquanto o garupa desceu, armado, tirou o
capacete e efetuou pelo menos 10 disparos, fugindo em seguida.
Valdir
foi socorrido ainda com vida pelo Samu e encaminhado ao Hospital
Walfredo Gurgel com uma bala alojada no fígado. Ele foi submetido a
cirurgia e desde então respirava com ajuda de aparelhos. Na madrugada
deste domingo, ele não resistiu e veio a óbito.
Do blog: Os pais de Waldir ja residiram em Montanhas, no povoado do Ingá.
A governadora anunciou e o comandante geral está esperançoso: a Polícia Militar do Rio Grande do Norte
poderá realizar, em 2013, concurso público para o quadro de oficiais da
corporação. O anúncio da governadora Rosalba Ciarlini aconteceu durante
a formatura de 16 oficiais, cerimônia ocorrida na última sexta-feira
(7) na Academia de Polícia, em Natal. Os formandos são remanescentes do último certame realizado no estado, ainda em 2005.
"Já que estamos todos reunidos aqui em um dia de festa, quero dizer que
pretendemos realizar, em 2013, um novo concurso para oficiais da
Polícia Militar do RN", afirmou Rosalba durante a cerimônia. Apesar da
declaração, a governadora não disse em que mês seria publicado o edital
do concurso.
Coronel Francisco Araújo, comandante geral da PM
(Foto: Ricardo Araújo/G1)
Ao G1, na manhã desta segunda-feira (10), o comandante
geral da PM, coronel Francisco Araújo, disse que existe, atualmente,
uma carência de aproximadamente 100 vagas no quadro de oficiais. “Hoje, a
PM no Rio Grande do Norte possui 540 oficiais na corporação. Para o
quadro de tenentes, que é a primeira patente do oficialato, existem 92
vagas para serem preenchidas”, revelou o coronel Araújo.
“Durante a formatura dos 16 oficiais, a governadora anunciou, de
público, que vamos ter concurso para oficiais. Ficamos muito felizes com
a notícia e já estamos nos preparando para o próximo certame”,
acrescentou o comandante geral.
Além dos 540 oficiais, a PM no estado possui 8.900 praças, desde
soldados a subtenentes, totalizando um efetivo de aproximadamente 9.500
policiais.
Um grave acidente foi registrado no interior do Rio Grande do Norte na
manhã deste domingo (09). Um homem de 43 anos morreu e uma criança de
nove anos ficou gravemente ferida. O fato aconteceu no km 163, da
BR-101, em Canguaretama.
De acordo com informações do inspetor
Roberto Cabral, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente envolveu
um Pálio e uma bicicleta. Arlindo Firmino da Silva, de 43 anos, estava
trafegando de bicicleta com o seu filho na garupa, quando foi atingido
pelo veículo. O homem chegou a ser socorrido pelo Samu, mas morreu no
caminho para o hospital.
Gravemente ferida, a criança foi socorrida pelo condutor do Pálio e encaminhada para o hospital da cidade.
Neste
domingo, a PRF registrou um total de dez acidentes nas rodovias que
cortam o Rio Grande do Norte. Seis pessoas ficaram feridas e uma morreu.
O juiz
da 3ª Vara Criminal de Natal, Jussier Barbalho Campos, recebeu denúncia
do Ministério Público Estadual contra Thiago Felipe Rodrigues Pereira e
Kleveisson de Souza Freitas da Silva. Eles são acusados de assassinar a
estudante Maria Luiza Fernandes Bezerra, 15, em 2009. O magistrado
determinou também a prisão preventiva dos dois, deferindo ainda o pedido
do MP para que os denunciados sejam custodiados na Cadeia Pública de
Nova Cruz. As acusação são pelos crimes de homicídio triplamente
qualificado, sequestro e cárcere privado, roubo qualificado, estupro,
vilipendio (desrespeito) de cadáver e ocultação de cadáver.
O
juiz reconheceu a suficiência da peça acusatória inicial, na
conformidade do disposto no art. 41 do CPP, porque contém a exposição de
fato supostamente criminoso, narra, ainda que minimamente, as
circunstâncias em que o mesmo aconteceu, qualifica as pessoas dos
acusados e contém rol de testemunhas, além de outras provas inclusas no
inquérito policial.
Com relação ao pedido de prisão preventiva, o
magistrado diz que,constam nos autos informações de que Thiago Felipe
Rodrigues Pereira seria pessoa perigosa, usuário de droga, tendo
inclusive, uma das testemunhas, por ocasião de seu depoimento junto à
autoridade policial, afirmado temer o acusado. “Tal fato, por si só, já
ensejaria a medida de custódia preventiva por conveniência da instrução
criminal, haja vista que, estando em liberdade, o acusado continuaria a
ameaçar e amedrontar todas aquelas testemunhas que possivelmente o
prejudicassem, sendo a instrução criminal seriamente abalada pela
coerção. Nesse passo, imperioso garantir a ampla liberdade das
testemunhas, a fim de resguardar verdade real no processo”, afirmou o
magistrado.
Além disso, consta que os acusados Thiago Felipe
Rodrigues Pereira e Kleisson de Souza Freitas da Silva respondem a
outros processos criminais circunstâncias indicativas de suas propensões
para condutas antissociais, indícios suficiente de que, em liberdade,
porão em risco a paz social.
“Demais disso, muito importa ainda
aqui mencionar a gravidade das condutas vis e repugnantes, para se dizer
o mínimo, imputadas aos acusados, em total desrespeito à vida humana,
merecendo, por certo, repressão por parte deste Poder Judiciário, como
forma de acautelar a sociedade como um todo, haja vista, dos autos
exsurgirem elementos suficientes de que os mesmos tratam-se de pessoas
de periculosidade concreta, que tentam se furtar à aplicação da lei
penal”, disse o juiz Jussier Barbalho Campos.
Memória
O
crime ocorreu em abril de 2009 no bairro de Cidade da Esperança e
chocou a população pela barbaridade com que foi praticado. De acordo com
o MP, o réu Thiago Pereira costumava assediar a adolescente no intuito
de ter relações sexuais com ela. Mas diante das constantes recusas de
Maria Luiza ele, juntamente com seu comparsa, a sequestraram, estupraram
e assassinaram.
A estudante de 15 anos de idade foi levada para a
casa de Kleveisson Silva, onde foram praticados os crimes. Em seguida,
transportaram o corpo da adolescente até um lixão, onde a enterraram
após vilipendiar (desrespeitar) o cadáver.