rimeira opção da CBF para substituir Dunga após a Copa de 2010,
Muricy Ramalho é sempre um nome comentado como alternativa para o caso
de saída de Mano Menezes do comando da Seleção Brasileira. E um rápido
encontro com o novo comandante da entidade, José Maria Marin, após a
conquista do Campeonato Paulista, no último dia 13, gerou especulações
de uma possível conversa sobre a Seleção. Rumores que desagradam ao
treinador do Santos.
- Conheço o Marin há muitos anos. Ali foi uma troca de gentilezas. Ele
falou que ia fazer uma visita ao CT do Santos. Falei para ir lá tomar um
café. Mas nada de conversa de Seleção. Nem tenho este tipo de
pensamento. Nem é a minha linha. Já tive o convite, que não deu certo.
Então não tem por que eu forçar alguma coisa agora. Tem um projeto em
andamento, que foi feito lá atrás. Hoje existe um técnico, um projeto.
Eu acho que se temos uma chance de ser campeão, todos nós do futebol,
treinadores e imprensa, temos que apoiar a Seleção - disse o treinador
durante o "Bem, Amigos!" desta segunda-feira.
Muricy reconhece que Mano ainda não tem uma equipe "definida", mas mostra confiança em um bom resultado.
- Sentimos que até o momento não temos uma seleção definida, uma coisa
clara. Mas acho que sempre que passa por estes momentos, o Brasil vai
bem na Copa. Quando achamos que estamos bem, não ganha. Mas tem que ter
uma união de todos no futebol brasileiro para obter o sucesso. Porque a
Copa é no Brasil, e se o Brasil não tem resultado é ruim para todos nós.
Muricy admitiu que fica incomodado com as perguntas se aceitaria assumir a Seleção no caso de uma possível demissão de Mano.
- Me incomoda porque nós temos um treinador. E eu sou treinador. Então é
chato ficar respondendo sobre isso. Às vezes uma palavra que eu não
coloco bem pode ter uma interpretação diferente. Temos que falar do
técnico atual da Seleção, do que vão ser as Olimpíadas. Acredito que daí
(do time olímpico) vai sair 70% da Seleção em 2014. Este time vai dar
ao Mano a condição de ser campeão do mundo. Acho que vai ser o de 2014.
Temos que apoiar o que está aí. Não está legal ainda, mas é uma coisa
normal. Estamos fazendo uma renovação, que não nasce de um dia para o
outro. Tem que ter paciência e apoiar.
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