Segundo a vítima, ela estava na reprografia do local e possuía muitas apostilas para copiar. Então, a outra aluna, que estava atrás dela, na fila, esperando ser atendida, teria se irritado e pedido indelicadamente que ela se apressasse.
"Ela veio me pedir para que eu não demorasse tanto e que tinha coisas mais importantes a fazer e que eu a estaria atrasando para a aula. Eu ignorei e continuei tirando minha xerox. Ela então foi bastante grossa e nós começamos a discutir, mas paramos aí", explicou a jovem.
Segundo vítima, a suposta agressora teria ido atrás dela para batê-la (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
Ainda de acordo com a vítima, ela teria terminado de fazer as cópias
das apostilas e foi esperar uma amiga no corredor da faculdade quando
teria sido agredida pelo outra aluna, de 17 anos, estudante de estética.
"Ela veio atrás de mim, começou a gritar e quando eu me virei pra
responder ela me deu tapas na cara", contou.A estudante informou ainda que, após ser agredida teria procurado a direção da faculdade, mas que não recebeu nenhum tipo de ajuda física ou psicológica. "Fui humilhada e agredida e a Uninorte não fez nada. Na verdade eles colocaram a garota numa sala e me pediram que eu me retirasse do local. Eles também se negaram a me dar o nome completo da agressora para que eu pudesse fazer o boletim de ocorrência".
O caso, que ocorreu por volta das 10h, foi registrado pela mãe da vítima, no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no Bairro Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus, e mobilizou os alunos de enfermagem da faculdade, que protestaram em frente à instituição, pedindo mais segurança aos alunos.
A assessoria de imprensa da Uninorte informou ao G1 que a instituição adotou todos os procedimentos cabíveis em casos desta natureza, que a aluna que teria sido supostamente agredida não quis diálogo com a faculdade, e que não pode fornecer informações pessoais de alunos para terceiros, a não ser por força judicial.
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