Superlua é o nome dado a um fenômeno em que a Lua aparece maior e mais brilhante no céu.
Olhar a lua neste domingo (10) vai ser muito mais interessante.
Isso por que a superlua – nome dado a um fenômeno em que a Lua aparece
maior e mais brilhante no céu – no domingo.
Os brasileiros podem observá-la melhor assim que o satélite nascer por volta das 18h, na direção leste.
A Lua vai ficar a 356.896 quilômetros da Terra. A distância média é
de aproximadamente de 380.000 quilômetros. Ainda há uma expectativa é que o
satélite aparente estar 14% maior e 30% mais brilhante que em uma lua
cheia é normalmente.
O fenômeno acontece quando o perigeu lunar,
ponto da órbita no qual o satélite está o mais próximo possível da
Terra, coincide com o ápice da Lua cheia.
Uma superlua, nome dado a um fenômeno em que a Lua aparece maior e mais brilhante no céu, poderá ser vista neste domingo.
O
ápice da superlua vai ser às 15h09 (em Brasília), quanto a Lua ainda
não pode ser vista no Brasil, mas o efeito permanecerá durante a noite.
Por
isso, a recomendação é observar o satélite no início da noite, para
aproveitar uma "ilusão de ótica" que a faz parecer maior.
O candidato do PMDB, Henrique Alves, entretanto, venceria a
eleição, com 28,2% dos votos, contra 26,4% do candidato do PSD, Robinson
Faria
Alex Viana
Repórter de Política
O Instituto GPP, de São Paulo, apontou empate técnico na medição da
intenção de voto do eleitor potiguar na disputa pelo governo do Rio
Grande do Norte. Os dados foram revelados esta manhã, no Jornal da
Cidade, da FM 94. A Rádio Cidade foi a contratante da pesquisa. De
acordo com os números, se a eleição para governador do Estado fosse
hoje, haveria empate técnico entre os principais postulantes ao cargo.
O candidato do PMDB, Henrique Alves, entretanto, venceria a eleição,
com 28,2% dos votos, contra 26,4% do candidato do PSD, Robinson Faria.
Com esse percentual, Henrique teria 49% dos votos válidos, contra 45,5
de Robinson, fato que significaria a realização de um novo turno
eleitoral, no último domingo de outubro.
Entre os demais postulantes ao cargo de governador, Robério Paulino
(PSOL) aparece melhor situado, com 2% das intenções de voto. Ele é
seguido por Simone Dutra (PSTU), com 1%, e Araken Farias (PSL), com
0,3%. Brancos e Nulos somaram 21,3% e não souberam optar, 20,08%.
O Instituto GPP ouviu 600 pessoas em todo o RN, com uma margem de
erro de 4%, para mais, ou para menos. O levantamento foi realizado entre
os dias 1º e 4 de agosto. Os dados não contemplaram a rejeição aos
candidatos, nem houve levantamento com pesquisa não estimulada. REGIÕES
Por regiões, a pesquisa GPP revela que Robinson vence em Natal, a
capital do Estado. Ele teria 22,9% dos votos, contra 20,7% de Henrique. O
peemedebista, entretanto, se recupera na Grande Natal, com 31,5%, e no
interior, com 30,6%, ante 25,7% e 28,1%, de Robinson, respectivamente.
Segundo o GPP, houve aumento do número de eleitores que estão com
voto consolidado para as eleições deste ano. Em junho, o percentual dos
que não mudariam o voto de jeito nenhum era de 38,3%, ante 41,8% em
agosto. O instituto aponta que 36,9% dos eleitores ainda estão com o
voto indefinido. ESTAGNAÇÃO
A pesquisa do Instituto GPP revela, ainda, que praticamente não houve
mobilidade de pontuação entre os candidatos, no comparativo com a
pesquisa anterior do mesmo instituto, de junho. No primeiro
levantamento, Henrique tinha 28%, Robinson, 26,9%, Robério 0,3%, Simone
2,1% e Araken, 1,3%. Brancos e nulos somavam 26%, não souberam ou não
quiseram responder, 14,4%.
O nível de conhecimento dos eleitores sobre os candidatos ao governo
também foi medido pelo GPP. De acordo com a pesquisa 58,4% dos
entrevistados disseram “conhecer bem” o candidato Henrique Eduardo
Alves, enquanto que 45,3% afirmara “conhecer bem” Robinson Faria. Entre
os que disseram “não conhecer de jeito nenhum”, 13,8% apontaram
Henrique, contra 19,8% que indicaram Robinson. Ainda entre os
entrevistados, 27,9% disseram conhecer Henrique “só de ouvir falar”,
ante 34,9% que selecionaram Robinson. IMAGEM
Quanto à avaliação da imagem do candidato, Henrique tem a imagem
positiva para 47,6% dos entrevistados, contra 42,8% de Robinson. Na
imagem negativa, Henrique desponta com 23,7% versus 16,6% de Robinson.
Na pesquisa, 28,7% disseram não saber avaliar se Henrique tem imagem
positiva, ante 40,6% de Robinson Faria. RELIGIÃO
Henrique é apoiado pela maioria dos católicos, que representaram 66%
dos entrevistados. Nesse grupo, o peemedebista desponta dom com 29,7% de
apoios, contra 28,5% de Robinson Faria. Entre os evangélicos, que
somaram universo de 18% dos entrevistados, Robinson se sai melhor. Ele
tem 23,4% contra 20,8% de Henrique. No Senado, Wilma vence Fátima por 34% a 28%
Na disputa pelo Senado, a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria
(PSB), venceria a eleição se fosse hoje. Segundo o instituto GPP, a
pessebista teria 34,5% das intenções de voto, contra 28,9% da deputada
federal Fátima Bezerra (PT), sua principal adversária na corrida pela
vaga ao Senado pelo Rio Grande do Norte. Professor Laílson (PSOL) teria
2,5%, Roberto Ronconi (PSC) 1,5% e Ana Célia 0,8%. Brancos e nulos
somaram 17,1% e não souberam opinar 14,7%.
No meio religioso, Fátima perde para Wilma. Entre os católicos Wilma
obtém 36,1% contra 29,1% da petista. No segmento evangélico, Fátima
26,7% das intenções, ante 36% de Wilma. A petista tem mais apoios entre
os que se consideram não religiosos, que somam 10,6% dos entrevistados.
Nesse universo, Fátima tem o apoio de 26,6% ante 21,9% da pessebista.
Por região, Wilma vence Fátima na capital e no interior. A única
parte do estado que a petista leva a melhor é na região metropolitana.
Em Natal, a vice-prefeita tem 37,4%, ante 27,2%. Na Grande Natal, Fátima
vence Wilma com 32,4% a 27,4%. No interior, é a ex-governadora quem
leva a melhor, com placar de 35,2% a 29,9%.
PRESIDÊNCIA
Para presidente da República, a pesquisa GPP revela a liderança da
presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição. Se o pleito
fosse hoje, a petista venceria no primeiro turno, com 50,1% das
intenções de voto. Ela seria seguida por Eduardo Campos (PSB), com 6,3%
das intenções, e Aécio Neves (PSDB), com 6,2%.
Pastor Everaldo teria 3,5%, Luciana Genro 0,9%, Eymael 0,4%, Eduardo
Jorge 0,2% e Zé Maria 0,3%. Os candidatos a presidente da República
Mauro Iasi, Levy Fidelix e Rui Costa Pimenta não pontuaram. Brancos e
nulos somaram 16,9%. Não souberam ou não quiseram responder somaram
15,2%.
Já o governo da presidente Dilma Rousseff é desaprovado por 56,8% dos
eleitores entrevistados (soma de regular, ruim e péssimo). Já o
percentual de potiguares que aprovam a gestão petista é de 41,1% (junção
de bom e ótimo) Rosalba permanece mal avaliada por 92% dos eleitores do RN
A sorte da governadora Rosalba Ciarlini junto à população do Estado
continua em baixa, na visão da maioria esmagadora dos eleitores
consultados na pesquisa do instituto GPP em parceria com a Rádio Cidade.
De acordo com o levantamento, 92,3% dos entrevistados desaprovam a
gestão da Democrata.
Entre os que aprovam a gestão de Rosalba estão 7,5% do eleitorado,
sendo que, destes, 1,9% consideram o governo dela como ótimo, e 5,6%
como bom. A maior desaprovação de Rosalba encontra-se entre os eleitores
da capital. Neste segmento do eleitorado, nada menos que 96,1%
desaprovação a gestão – um recorde histórico, sem dúvida.
No interior, a democrata é um pouco melhor avaliada. Nesse universo, a
governadora é aprovada por 10% dos entrevistados. Na Grande Natal, a
aprovação chega a 7,9%. Rosalba é mais mal avaliada entre os que têm
entre 25 e 35 anos (94,1%), possuem ensino superior completo (96,2%),
ganham acima de cinco salários mínimos (97,8%) e evangélicos (92,7%).
25 verdades sobre o assédio de Israel a
Gaza. Desde o início dos ataques, pelo menos 10 crianças perderam a vida
por dia; cerca de 250 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas
Menino palestino vítima de ataque israelense é atendido em hospital de Gaza (Foto: Ali Jadallah / APA images)
Salim Lamrani*, Opera Mundi
Ao contrário do que afirmam as autoridades israelenses, o atual
bombardeio de Gaza tem como objetivo romper a união nacional entre o
Fatah e o Hamas, e impedir a retomada do processo de paz. Confira 25
verdades sobre o assédio de Israel a Gaza: 1. Em 2005, Israel se retirou formalmente da Faixa
de Gaza e desmantelou suas colônias de povoamento. Na verdade, o
exército israelense dispõe do controle total do espaço aéreo e marítimo
do enclave, ocupa uma zona-tampão no interior de Gaza, controla a única
zona comercial do território palestino no exterior, assim como a
circulação de pedestres em Erez, que liga Gaza à Cisjordânia e a Israel,
e mantém os registros de estado civil. 2. Desde 2007, Gaza vive sob bloqueio israelense e
egípcio. Segundo a ONG israelense GISHA, os habitantes do enclave são
privados de muitos produtos básicos (geleia, vinagre, chocolate, frutas
enlatadas, grãos, nozes, bolachas, doces, batatas fritas, gás para
bebidas gaseificadas, frutas secas, carne fresca, gesso, asfalto,
madeira de construção, cimento, ferro, glicose, sal industrial,
recipientes de plástico/vidro/metal, margarina industrial, base de
asfalto para cabanas, tecido para roupas, varas de pesca, redes de
pesca, cordas para pesca, molinetes e peças de reposição, peças de
reposição para tratores, mangueiras, instrumentos musicais, papel
formato A4, materiais para escrever, cadernos, jornais, jogos, lâminas
de barbear, máquinas de costura e peças de reposição, cavalos, asnos,
cabras, gado, pintinhos etc). 3. Com uma superfície de 360 km² e uma população de
1,7 milhão de habitantes, Gaza tem a maior densidade do mundo com mais
de 4700 habitantes/km². Em estado de sítio militar, com uma taxa de
desemprego de 40% (60% entre os jovens de 15 a 29 anos), 53% da
população com menos de 18 anos de idade, a população sobrevive em
condições próximas à indigência. Mais de 70% dos palestinos dependem de
ajuda humanitária. 4. O sequestro e assassinato de três jovens
adolescentes israelenses em junho de 2014 serviram de pretexto para que o
primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu desatasse uma nova
agressão mortífera contra a população civil de Gaza. 5. Até hoje, não existe prova da implicação do Hamas
nesse crime. Ao contrário, os dirigentes da organização armada
palestina negaram toda a responsabilidade pelo ato. No dia 25 de julho
de 2014, Jon Donnison, correspondente da BBC, informou que Micky
Rosenfeld, porta-voz da polícia israelense, reconheceu que o Hamas não
estava envolvido nos assassinatos e que se tratava, provavelmente, da
ação de um “grupo isolado”. 6. Durante os dias que seguiram o rapto dos três
jovens judeus, o exército israelense lançou uma ampla operação militar e
prendeu cerca de 350 palestinos, entre os quais a maioria dos líderes
do Hamas na Cisjordânia – incluindo deputados e o presidente do
Parlamento palestino Aziz Dweik – e assassinou cinco pessoas. Além
disso, um jovem palestino foi queimado vivo por extremistas israelenses. 7. Em resposta a essa ofensiva militar, o Hamas
começou a disparar foguetes contra várias cidades israelenses e exigiu a
suspensão do bloqueio contra Gaza prevista nos acordos de cessar-fogo
de 2008 e 2012, assim como a liberação dos presos políticos palestinos. 8. A partir de 8 de julho de 2014, Israel lançou a
Operação “Margem Protetora” e bombardeou a população civil de Gaza,
causando milhares de mortes e mais de 10 mil feridos. O objetivo oficial
era destruir os túneis que permitem incursões dos combatentes do Hamas
em território israelense. 9. Até o dia 3 de agosto, os incessantes bombardeios
do exército israelense provocaram a morte de pelo menos 1439
palestinos, entre os quais 90% são civis e ao menos 250 são crianças,
segundo o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU. 10. Jon Snow, jornalista do canal de televisão
britânico Channel 4, viajou para Gaza e deu seu testemunho: “a média de
idade dos habitantes de Gaza é 17 anos. Cerca de 250 mil crianças têm
menos de 10 anos. Então, se decidem lançar foguetes e bombardear etc.
essa área urbana densamente povoada, matarão crianças inevitavelmente. E
é o que Israel faz”. 11. Do lado israelense, segundo as cifras oficiais,
63 soldados e três civis perderam a vida depois dos ataques do Hamas e
de outras facções armadas palestinas. 12. No dia 22 de julho de 2014, Majed Bamya,
porta-voz da diplomacia palestina, denunciou a hipocrisia ocidental em
uma entrevista ao canal de televisão francês France 24: “Deixem-me
entender: o Hamas, que nessa agressão israelense e nesta guerra provocou
a morte de 27 pessoas, sendo 25 militares do exército de ocupação,
seria uma organização terrorista e criminosa, enquanto os que causaram a
morte de 530 pessoas, entre as quais 90% eram civis e mais de 100
crianças, seriam o país civilizado nesse conflito? [...] Não é porque
existe uma rebelião de escravos que a escravidão é aceitável”. 13. No dia 14 de julho de 2014, o Hamas rejeitou uma
proposta egípcia de cessar-fogo, considerando-a uma “rendição”, já que
não incluía nem a suspensão do bloqueio nem a libertação dos presos
políticos, enquanto ela foi aceita por Israel. 14. No dia 18 de julho, o exército israelense lançou uma invasão terrestre sobre Gaza, para a qual destacou 70 mil soldados. 15. No dia 19 de março, o Hamas apresentou uma
proposta de trégua em sete pontos. No dia 24 de julho, o projeto de
trégua proposto por John Kerry, secretário de Estado dos Estados Unidos,
foi rejeitado por Israel. 16. No dia 28 de julho, um míssil israelense matou 4
crianças que brincavam na praia perto do campo de refugiados de
Al-Shati, em frente às câmeras de televisão internacionais, suscitando
uma comoção mundial. 17. Desde o começo dos bombardeios, o exército
israelense destruiu três escolas das Nações Unidas, causando a morte de
dezenas de pessoas, entre as quais numerosas crianças. No dia 23 de
julho, um míssil atingiu a escola da Nações Unidas de Beit Hanun. No dia
29 de julho, a escola das Nações Unidas Jabalya foi bombardeada pelo
exército israelense, provocando a morte de 16 pessoas, entre as quais
pelo menos 6 crianças. Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas,
denunciou esse crime e lembrou que “a localização exata dessa escola
primária foi comunicada 17 vezes às autoridades israelenses,
particularmente durante a noite, apenas algumas horas antes desse
ataque”. No dia 3 de agosto, o exército israelense bombardeou uma
terceira escola das Nações Unidas em Rafah. Segundo a ONU, “há muitos
mortos e feridos”. 18. Segundo a UNICEF, desde o início dos
bombardeios, pelo menos 10 crianças perderam a vida por dia. Pernille
Ironside, responsável pela UNICEF em Gaza, denunciou o massacre e
lembrou que “as crianças são mortas, feridas, mutiladas, e queimadas
além de estarem absolutamente aterrorizadas”. 19. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de
250 mil pessoas tiveram de fugir das zonas de combate e se encontram
atualmente sem teto. 20. Navy Pillay, alta comissária das Nações Unidas
para os direitos humanos, acusou Israel de cometer “crimes de guerra” ao
bombardear escolas das Nações Unidas e hospitais. 21. Em 31 de julho, Netanyahu mobilizou outros 16 mil soldados adicionais [para o conflito], elevando o número para 86 mil. 22. O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas
adotou uma resolução com uma maioria de 29 votos (17 abstenções, 1 voto
contra) que foi apresentada à Palestina, condenando “as violações
generalizadas, sistemáticas e flagrantes dos direitos humanos e das
liberdades fundamentais”. A resolução exige também colocar a população
palestina sob “proteção internacional imediata”. 23. Nos últimos dez anos, Israel construiu
ilegalmente mais de 100 mil novas colônias nos territórios ocupados,
violando o direito internacional, e detém atualmente mais de 6 mil
presos políticos palestinos. 24. Apesar dos pedidos por um cessar-fogo, os
Estados Unidos e a União Europeia seguem apoiando econômica e
militarmente Israel, apesar das reiteradas violações do direito
internacional e dos crimes de guerra atualmente cometidos em Gaza. Por
sua vez, a América Latina adotou uma posição diferente, exigindo que se
interrompam as hostilidades, a suspensão do bloqueio e a retomada do
diálogo entre as duas partes. Em um comunicado conjunto, os presidentes
do Brasil, da Argentina, do Uruguai e da Venezuela “condenaram de forma
enérgica o uso desproporcional da força por parte do exército israelense
na Faixa de Gaza, que afeta majoritariamente civis, incluindo crianças e
mulheres”. Brasil, Equador, Chile e Peru retiraram seus embaixadores de
Israel. Cuba, Venezuela e Bolívia já romperam suas relações
diplomáticas. 25. Na verdade, a Operação “Margem Protetora” não
tem como objetivo destruir os túneis que serão inevitavelmente
reconstruídos enquanto dure o bloqueio, a menos que aconteça uma nova
ocupação militar de israelense em Gaza. Essa nova agressão militar
contra uma população sem defesa é destinada a romper a união entre o
Fatah e o Hamas, que formaram um governo de união nacional no dia 2 de
junho de 2014 – iniciativa aplaudida pelos Estados Unidos e pela
comunidade internacional, mas rejeitada por Israel – com a finalidade de
impedir a criação de um verdadeiro Estado palestino e continuar, assim,
sua política de colonização. A única solução para o conflito
israelense-palestino é de ordem política e transita pelo respeito ao
direito internacional, isto é, pela aplicação da resolução do Conselho
de Segurança das Nações Unidas número 242 de 22 de novembro de 1967, com
retirada total do exército israelense de Gaza, da Cisjordânia e de
Jerusalém Oriental, desmantelamento de todas as colônias ilegais,
respeito às fronteiras de 1967 e retorno dos refugiados palestinos.
Somente o diálogo e a negociação entre as duas partes permitirão o
estabelecimento de uma solução pacífica com dois Estados.