A carne vermelha, em especial a consumida como gordura, é vilã da
saúde, já ressaltaram muitos estudos. Mas, quando consumida com
moderação e sem a camada gordurosa, não precisa ser temida e pode até
fazer bem.
Um novo estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard oferece o
segredo para aproveitar só o melhor deste alimento: substituição em vez
de eliminação. Nos almoços e jantares sem carne (ou com menos carne),
os especialistas autores da pesquisa apontam quais são as opções de
proteína saudáveis.
O estudo
Foram acompanhadas, por duas décadas, 125 mil pessoas. Deste total, 24 mil morreram em decorrência de problemas cardíacos ou câncer.
Na análise, as pessoas que comeram mais carne vermelha morreram mais
cedo. Elas também tendiam a pesar mais, fazer menos exercícios e fumar, o
que demonstra que os hábitos não saudáveis costumam aparecer sob a
forma de “combo”.
Segundo o estudo, para cada porção extra de carne processada
consumida – a porção equivale a um bife do tamanho e da espessura de um
baralho de cartas – o aumento da mortalidade foi de 20%.
"Este estudo fornece evidências claras de que o consumo regular
de carne vermelha, carne processada especialmente, contribui
substancialmente para a morte prematura", disse Frank Hu, um dos
cientista envolvidos no estudo e professor de nutrição da Escola de
Saúde Pública de Harvard, em declaração dada no material de divulgação
da universidade.
Na mesma análise, ficou evidenciado que trocar a carne vermelha
por fontes de proteína mais saudáveis pode prolongar a vida. Se, em vez
de três pedaços de hambúrguer, um deles for substiuído por uma opção de
proteína considereda saudável, por exemplo, a redução da mortalidade foi
entre 7% e 19%.
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