09/08/2012 15h53
- Atualizado em
09/08/2012 20h20
30 comentários



(Foto: Marcel Agostini/Jornal O Garibaldense)
A proprietária da funerária Nossa Senhora do Carmo, Gabriela Bonadinan, confirmou o caso ao G1, inclusive que o sepultamento seria realizado sem o corpo da criança no caixão. Conforme ela, a mãe afirmou que o bebê havia sido sepultado na capital e que o enterro em Garibaldi seria 'simbólico'. Gabriela conta ainda que havia parentes durante o velório, o que dava credibilidade à história. “Nunca imaginamos que algo assim pudesse acontecer. A mãe disse que o atestado de óbito seria entregue mais tarde. Sabemos que é um momento delicado para a família e não quisemos pressionar. Fomos orientados pela administração do cemitério a dar continuidade ao serviço funerário”, relata ela, que diz não fazer ideia de como os objetos foram colocados dentro do caixão. “Não ficamos a noite inteira acompanhando, não sabemos se foi aberto. A polícia agora fica a cargo dessas respostas.”
A administração do Cemitério Municipal de Garibaldi confirma que foi contatada pela funerária, mas que a responsabilidade na verificação da existência ou não de um corpo é do estabelecimento comercial. “Apenas autorizamos a cedência de uma urna perpétua. É o procedimento padrão. A funerária fica a cargo de encaminhar uma cópia do atestado de óbito posteriormente”, diz a responsável pelo setor de Patrimônio da Prefeitura, Ana Sofia Scheer. “Mas vamos abrir um processo administrativo para rever processos.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário