"A maior contratação de um estrangeiro da história do futebol brasileiro", escreveu por meio do seu site oficial o time de General Severiano.
O Botafogo levava desvantagem no critério econômico, como já havia declarado o presidente do clube, Maurício Assumpção. O Guangzhou Evergrande, da China, por exemplo, havia feita uma proposta bem mais alta que a dos cariocas a Seedorf.
O Alvinegro contou com a simpatia do jogador pelo Brasil para contratá-lo. Seedorf é casado com uma brasileira e visita o país com frequência. Segundo Assumpção, as primeiras conversas para levar o atleta tinham se iniciado no meio de 2011.
Agora a diretoria discute quando será a apresentação de Seedorf. O mais provável é que haja uma festa no Engenhão no próximo sábado, dia 7, antes da partida contra o Bahia. Mas também há a possibilidade de que o evento fique para o dia 12 de julho, uma quinta-feira.
O holandês chega ao Botafogo para resolver uma das principais carências da equipe: a criação de jogadas. Pelo fato de ter esposa brasileira, estar constantemente no país e falar fluentemente português, a diretoria do clube acredita que o jogador não terá grandes problemas de adaptação.
Carreira
Seedorf nasceu no Suriname, país que faz fronteira com os estados brasileiros do Pará e do Amapá e estreou como profissional aos 16 anos, no Ajax, da Holanda, país pelo qual se naturalizou.
Depois do Ajax, passou por Sampdoria, Real Madrid - foi campeão espanhol e da Champions League com os madrilenhos - e Internazionale. Viveu os melhores momentos da carreira entre 2002 e 2012, no Milan. Pela equipe rubro-negra, venceu dois campeonatos italianos, duas Champions e um Mundial. Disputou duas copas do mundo com a seleção holandesa, em 1998 e 2006.
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