Paulo Sérgio falou aos procuradores sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press |
Além da Lei da Ficha Limpa, uma outra novidade é que nenhuma das 69 zonas eleitorais do estado ficará sem um promotor eleitoral , algo inédito. Outra novidade é a elaboração de um "listão" para consulta pública com o nome de pessoas envolvidas em processos de improbidade administrativa, o que cai na Ficha Limpa.
Direitos políticos
Até o ano passado, a Ficha Limpa determinava a suspensão dos direitos políticos do candidato por três anos. Após a aprovação das alterações este ano na lei, o período de inelegibilidade passa a ser de oito anos. Os políticos que já pagaram suas penas estão livres paraconcorrer este ano.
Para o promotor da 3ª Zona Eleitoral de Natal, Giovanni Rosado, a reunião com os promotores dá a entender que as eleições deste ano serão mais harmônicas e eficazes, já que pela primeira vez é realizada essa articulação junto à promotoria antes das eleições. Sobre um possível aumento da rigidez este ano, Giovanni disse que apenas a prioridade de se fazer cumprir a lei será cumprida, como sempre.
"Não é que este ano a fiscalização esteja mais rigorosa, a lei que se tornou mais rígida com a entrada de novos elementos, como a Ficha Limpa", esclareceu ele.
Após o prazo para registro de candidaturas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) publicará o edital das eleições e o MP tem um período de cinco dias corridos para ingressar com ações de impugnação de mandato eletivo.
No caso do ex-prefeito Carlos Eduardo, ele teve direito a uma tutela antecipada na justiça civil. Enquanto perdurar a liminar do juiz Geraldo Mota, a Lei da Ficha Limpa não pode alcançar a candidatura de Carlos Eduardo.
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