LAGOA DE MONTANHAS

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PERSPECTIVA PARA A CORREÇÃO DO PISO DO MAGISTÉRIO NÃO É BOA

A última semana do ano será decisiva para a definição do percentual que vai corrigir o piso salarial. Até o momento, se tem certeza apenas de que o índice de correção será o custo-aluno e que será feito em janeiro. Entretanto, continua a indefinição de quanto será o percentual.
Pelo visto isso será o assunto dos próximos dias e não faltam especulações. Para a coordenadora geral Fátima Cardoso essa indefinição é ruim para a categoria. “Os governadores e prefeitos estão fazendo a festa para não valorizar os profissionais da Educação e qualquer queda no valor vai trazer um enorme prejuízo para o magistério brasileiro”, afirmou a sindicalista.
Alguns fatores como a queda da arrecadação devido à desoneração dos produtos da linha branca e da redução do IPI dos automóveis contribuem para a indefinição do valor que será praticado.
Se depender da redução do valor do custo-aluno a queda é pequena variando entre 1% e 2%, o que equivale a uma correção variante de 19% a 20%. Já se for calculado como em 2010, a queda pode ser de mais de 50% - a dotando como exemplo os 21,67% a redução seria para 9%. Uma terceira hipótese, em uma situação de extrema gravidade, o percentual cairia para menos de 5%.
A política de correção dos salários através do piso salarial é uma garantia de todos os anos os trabalhadores recuperarão o poder de compra perdido ao longo do ano por causa da inflação. O percentual de correção do salário acima da inflação significa ganho real e, mais do que isso, o início da valorização do salário que é a grande luta travada ao longo dos anos.

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