Os policiais federais decidiram manter a greve e recusaram o reajuste de
15,8%, divididos em três anos, a partir de 2013. Segundo o diretor de
Estratégia Sindical da Federação Nacional dos Policias Federais
(Fenapefe), Paulo Paes, a proposta do governo não atende às
reivindicações da categoria. A decisão foi tomada ontem (27), após
assembleia por teleconferência com os policiais federais e, com isso, a
greve continua.
Os únicos serviços que estão sendo prestados são
os de segurança de instalação, custódia de presos e emissão de
passaportes emergenciais. Uma nova assembleia foi marcada para amanhã
(29) para decidir os rumos do movimento, que teve adesão de agentes,
escrivães e papiloscopistas de todo o país.
Segundo documento
divulgado pelo Ministério do Planejamento, os agentes federais
reivindicam reajustes que variam entre 109,3% e 139,4%. O salário
especial, para quem atingir o topo de carreira, passaria de R$ 11,8 mil
para R$ 24,8 mil. A remuneração inicial subiria de R$ 7,8 mil para R$
18,8 mil.
Os policiais federais pedem ainda o reconhecimento de
suas atividades como de nível superior e que sejam observados para os
salários critérios usados por outras entidades como a Agência Brasileira
de Inteligência (Abin), por exemplo.
Hoje (28) termina o prazo
dado pelo Executivo para que os grevistas aceitem a proposta de aumento e
assinem os acordos. As categorias que não aceitarem a oferta do governo
ficarão sem aumento em 2013.
Até o momento, três categorias
aceitaram a proposta do governo: os servidores da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de
Ensino Superior (Proifes), que representa a minoria dos docentes
federais, e da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das
Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), representante dos
técnicos-administrativos universitários.
* Com informações da Agência Brasil
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