A 14ª Campanha de Vacinação Contra a Gripe prossegue até a próxima
sexta-feira (1). Quem ainda não se vacinou, deve procurar um dos 34 mil
postos de saúde espalhados por todo o país. Até a manhã desta
segunda-feira, foram vacinadas quase 18,7 milhões de pessoas, o que
representa 61,9% do público-alvo. A meta é proteger 24,1 milhões de
pessoas deste grupo, que é formado por idosos a partir de 60 anos de
idade, gestantes, população indígena, crianças entre seis meses e dois
anos de idade e trabalhadores de saúde. O número representa 80% do
público, considerado prioritário por ser vulnerável a desenvolver a
forma mais grave da doença.
A vacina contra a gripe é segura e protege contra os três vírus que
mais circularam no Brasil e hemisfério Sul, entre eles o da influenza A
(H1N1). O Ministério distribuiu aos estados e ao Distrito Federal, 31,1
milhões de doses da vacina e repassou R$ 24,7 milhões, por meio do
Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos estaduais e municipais, para
custear a infraestrutura das campanhas.
A campanha deste ano tem como lema “proteger é cuidar”. A melhor
adesão, até o momento, continua sendo das crianças, com 68,5% de
cobertura, o que significa que 2,9 milhões de vacinados. Na sequência,
os trabalhadores de saúde respondem pela segunda maior adesão. Mais de
1,7 milhão de profissionais já se protegeram contra a gripe,
correspondente ao percentual de 67,8%.
Os idosos alcançaram cobertura de 61,3%, representando 12,6 milhões
de pessoas a partir dos 60 anos de idade vacinadas. Já as gestantes
atingiram a marca de 55,1%, o que representa quase 1,2 milhão de
vacinadas. A população indígena respondeu pelo percentual de cobertura
de 50,3%, correspondendo a 294,8 mil pessoas.
A vacina contra a gripe é a melhor estratégia disponível para a
prevenção da influenza e suas consequências. Entre os adultos saudáveis,
pode prevenir em até 90% os casos de gripe. Já entre os idosos, a
vacina pode diminuir as doenças graves em até 60% e as mortes em até
80%. A vacinação reduz, ainda, entre 32% e 45% as hospitalizações, por
pneumonias, e de 39% a 75% a mortalidade.
Fonte: Ministério da Saúde
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