O Ministério da Educação considera precipitada a greve dos professores
das instituições federais de ensino superior. Em nota divulgada hoje
(26), o ministério também nega que o piso salarial dos professores seja
de R$ 557,51, como informou o Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (Andes).
Segundo o ministério,
apenas 180 professores em um total de 70 mil, recebem R$ 1.597,92 por
uma jornada de apenas 20 horas. “Com o aumento de 4% mais a incorporação
das gratificações, o menor salário para um professor, sem nenhum titulo
de pós-graduação (doutorado, mestrado ou qualquer especialização) com
uma jornada de 40 horas é R$ 2.872,85. Um professor com dedicação
exclusiva e título de doutorado recebe um mínimo superior a R$ 7 mil”,
disse, no texto, o secretário de Educação Superior do Ministério da
Educação, Amaro Lins.
De acordo com o ministério, o reajuste de
4% acordado com as representações sindicais, foi cumprido por força de
uma medida provisória, assinada pela presidente Dilma Rousseff, no dia
11 deste mês, e publicada no Diário Oficial da União no dia 14. O
ministério argumenta que esse reajuste foi definido antes, portanto, da
deflagração do movimento grevista, e com efeito retroativo a março.
Quanto
ao Plano de Carreira, as negociações se desenvolvem no âmbito do
Ministério do Planejamento, e sua implementação é para 2013, diz o
Ministério da Educação.
A greve nacional das universidades
federais começou no último dia 17. Segundo o Andes, o movimento continua
até que o governo apresente uma proposta para análise da categoria.
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