LAGOA DE MONTANHAS

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

"VOTO CRÍTICO" PARA C. EDUARDO,:MAIS UMA PIADA DO PT

erminou há pouco a reunião do diretório municipal do PT no qual o partido anunciou o apoio à candidatura do ex-prefeito Carlos Eduardo no segundo turno. O deputado estadual Fernando Mineiro e a deputada federal Fátima Bezerra declararam que estão disponíveis para a participação na campanha de rua e no horário eleitoral gratuito.  Mas, os dirigentes petistas sustentam que se trata de um "voto crítico" e que não é uma adesão incondicional.

Ao explicar o que significa "voto crítico", Fátima Bezerra disse que o apoio está condicionado a uma campanha propositiva, que apresente propostas para a cidade coerentes com os projetos do PT para políticas públicas.

O teor da resolução divulgada durante reunião, que foi no Hotel Monza nesta quinta-feira à noite, destaca que os petistas também consideraram, ao tomar a decisão, o aspecto da postura de oposição do candidato do PDT.

Um dos pontos que provocou discussão na reunião de ontem foi o que envolve a definição sobre possível participação na administração, se Carlos Eduardo for eleito. A resolução descarta a indicação de nomes. Mas Fátima Bezerra comentou que não é o momento para detalhar o assunto, o que sinaliza a possibilidade de rediscutir a orientação.

PMDB

O deputado Henrique Eduardo Alves, presidente estadual do PMDB e líder da bancada do partido na Câmara dos Deputados, afirmou que recebeu a garantia de que a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vão participar da campanha em Natal.

A informação foi confirmada ao deputado pessoalmente pela presidenta. Essa será a postura dela e de Lula nas cidades onde candidatos da base aliada concorrem ao segundo turno na condição de adversários.

"Agradeço publicamente essa posição democrática e equilibrada que a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula mantêm com os aliados", afirmou, acrescentando que sabe da preferência da presidenta e de Lula para que a decisão em Natal fosse pela neutralidade do PT.

Henrique Eduardo disse ontem à noite que respeita a decisão do PT local e lembrou que defende, desde o encerramento da apuração, no primeiro turno, que a formação de alianças é um assunto a ser definido nos municípios e não em articulações nacionais que atropelassem lideranças e candidatos nas cidades.

As declarações do ministro da Previdência, Garibaldi Filho, foram na mesma direção: "Realmente o PMDB gostaria de ter tido o apoio do PT, mas o partido (PT) fez sua opção e respeitamos. Agora vamos à luta".

Ontem, Henrique Eduardo participou, no escritório do vice-presidente da República, Michel Temer, em São Paulo, de uma reunião com os presidentes nacionais do PT, Rui Falcão, e do PMDB, senador Valdir Raupp.

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