Um local
completamente destruído e Pedaços de corpos espalhados num raio de 400 metros;
esse foi o saldo de uma explosão ocorrida na madrugada desta terça-feira (09)
na localidade de Aldeia, zona rural de Belém, que vitimou duas pessoas.


Um morador
do local disse que após a explosão saiu para ver o que estava acontecendo e se
deparou com os gritos da família que já chamavam pelo Antônio e pela filha. “Nós ouvimos o barulho, sentimos o chão
tremer, depois saímos para ver o que estava acontecendo. A família chamava desesperadamente
pelo Antônio e pela jovem Marília, e só quando o dia ficou claro foi que nós
começamos a encontrar os pedaços dos corpos e entender o que tinha acontecido.”
Conversou seu Antônio, morador do local.
Após ouvir
vizinhos das vítimas, a polícia acredita que o homem tenha chegado ao local com
uma luz de candeeiro, o que teria provocado a combustão, seguida da explosão.
Foi possível ouvir o barulho da explosão num raio de até 12 km de distância do
Sítio Aldeia.
Próximo do
local da explosão a polícia encontrou o veículo saveiro, de cor azul, placas
KGX 6894-PE, com uma carga de material explosivo usado para a fabricação dos
fogos e os chamados, “chuveirinhos”,
já prontos para a comercialização. O carro com o material foi apreendido, e a
polícia tentará localizar o proprietário do material para os procedimentos
legais. “Uma das nossas preocupações
agora é identificar quem fornecia o material explosivo para que a vítima usasse
na linha de produção.” Comentou o agente Nóbrega do GTE – Grupo Tático
Especial – da Polícia Civil. O policial aproveitou para pedir que seja denunciada esse tipo de fabricação de fogos de artifício que não tenha a liberação para funcoinamento.
A família é de Guarabira e há pouco mais de um ano estava residindo na localidade. Sua vinda para a zona rural do município de Belém, teria sido em razão do trabalho com o material explosivo.
A família é de Guarabira e há pouco mais de um ano estava residindo na localidade. Sua vinda para a zona rural do município de Belém, teria sido em razão do trabalho com o material explosivo.
Participaram
das buscas pelos corpos, a Polícia Militar do Pelotão de Belém, a polícia civil
– GTE/Guarabira – e policiais do Corpo de Bombeiros.
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