Uma equipe da Universidade de Brasília (UnB) conseguiu violar um dos dispositivos de segurança da urna eletrônica.
Durante uma série de testes públicos da máquina feita por
especialistas em computação e segurança da informação, professores e
alunos da UnB conseguiram descobrir a sequência dos votos digitados na
urna eletrônica. Mas não conseguiram identificar os autores dos votos.
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Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o episódio registrado
pela equipe da UnB foi uma grande contribuição para o aperfeiçoamento do
sistema eletrônico de votação.
Os testes foram realizados na sede do tribunal, sob a supervisão de
integrantes da Secretaria de Tecnologia da Informação, e contaram com a
participação de nove grupos. Diante desse resultado, técnicos do
tribunal começaram a trabalhar para tentar resolver a vulnerabilidade do
software.
Após as modificações, o sistema será novamente testado nesta
quinta-feira pelos especialistas. O tribunal explicou que os votos
digitados na urna são embaralhados, o que impede o sequenciamento. O
grupo da UnB conseguiu desembaralhar os dados, refazendo a ordem de
digitação.
O TSE garantiu que, apesar de ter refeito o sequenciamento, a equipe
da UnB não quebrou o sigilo do voto. Isso porque eles não conseguiram
relacionar o nome dos eleitores com os votos digitados na urna. Segundo o
tribunal, o teste da UnB reforça a segurança do sigilo do voto
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