LAGOA DE MONTANHAS

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terça-feira, 12 de março de 2013

CARDEAL BRASILEIRO É UM DOS INDICADOS A PAPA

Vaticano - Os principais veículos da imprensa italiana, como os jornais Corriere Della Sera e o La Republica, apostam em três candidatos como os mais prováveis entre os 115 cardeais a suceder o papa emérito Bento XVI. Na relação estão o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, de 63 anos; o cardeal canadense Marc Oullet, de 68 anos, e o italiano Angelo Scola, de 69 anos. Mas também são apresentados nomes alternativos. Tradicionalmente, os principais veículos de imprensa na Itália mantêm vaticanistas - especialistas em temas da Igreja Católica Apostólica Romana - entre seus comentaristas e consultores.

D. Odilo Scherer, ao lado de D. Raymundo Damasceno e Geraldo Majella Agnelo, é forte candidato a ocupar o Trono de São Pedro

Cardeais defendem choque de gestãoAtenções se voltam para o VaticanoA Igreja e seus desafiosNo Corriere Della Sera, a reportagem principal faz um perfil dos três cardeais, apontados como prováveis candidatos à sucessão de Bento XVI. O canandense é descrito como o mais aberto. O brasileiro dom Odilo como o candidato que conta com o apoio de um elevado número de cardeais, principalmente da América do Sul. O arcebispo de Milão, Angelo Scola, é apoiado pelos europeus e, naturalmente, pelos italianos que têm mais votos no conclave, segundo o Corriere Della Sera.


O jornal também apresenta como candidatos paralelos o mexicano Francisco Robles Ortega, o húngaro Péter Erdo e o austríaco Christoph Schönborn. O La Republica menciona a pressão feita por norte-americanos por um nome oriundo dos Estados Unidos. O nome que tem o apoio dos norte-americanos é Timothy Dolan, o arcebispo de Nova York.
Porém, para o La República o nome que reúne mais votos é o do italiano Angelo Scola. Ele, segundo o jornal, é considerado um cardeal moderado e sua escolha pode representar a abertura da Igreja, na busca por mudanças internas, no momento de denúncias de casos de pedofilia e desvio de recursos no Vaticano.
Um nome que também surge no cenário é o do cardeal francês, arcebispo de Lyon, Philippe Barbarin. Dom Odilo é mencionado como o cardeal que tem o respeito da Cúria da Igreja, embora não conte, segundo o jornal, com votos entre os outros cardeais brasileiros. O La Republica lembra que, em 2011, o escolhido para presidir a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil foi dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.



PERFIL



Em geral, nas reuniões que antecedem o conclave, os cardeais geralmente discutem questões filosóficas e práticas da Igreja Católica Apostólica Romana. Mas o tema que tem predominado em todos os encontros é o perfil do sucessor de Bento XVI. Sem fornecer detalhes, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi reitera que, guiados pelo Espírito Santo, os cardeais elegerão aquele que manterá a Igreja unida. Nas missas celebradas domingo, cardeais e padres citaram a Parábola do Filho Pródigo - aquele que é perdoado pelo pai após esbanjar os bens de família - para ressaltar a importância do perdão e da reconciliação.



Cotado para ser eleito papa, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, de 63 anos, celebrou missa de quase uma hora e meia. Nela, ele mencionou as palavras "perdão", "reconciliação" e "conciliação" várias vezes. Dom Odilo lembrou que a Páscoa é o tempo de reconciliar e pediu reflexão a todos.



"Não basta só o perdão individual, é preciso pensar na humanidade, no perdão interior. É o perdão completo para se restituir a dignidade", disse dom Odilo, ressaltando que a eleição do papa tem provocado grande interesse pela Igreja Católica Apostólica Romana.
Cidade do Vaticano (AE) - Os cardeais católicos que estão em Roma para a eleição do novo papa se reuniram ontem para o último dia de conversações antes do conclave, em meio a debates sobre se a igreja católica precisa mais de um papa administrador, para pôr em ordem o Vaticano, ou de um papa pastoral, que possa inspirar a fé num período de crise. A poucas horas do início do conclave, cresciam as especulações em torno de quais cardeais teriam mais chance. Vários cardeais se inscreveram para falar na reunião a portas fechadas, uma indicação de que os prelados ainda têm muito o que discutir antes de se isolarem, na tarde desta terça-feira, no interior da Capela Sistina para a primeira rodada de votação
O cardeal canadense Thomas Collins, de Toronto, reconheceu a importância da tarefa que tem em mãos, dizendo aos jornalistas, ao chegar para as discussões, ontem, que "o 12 de março será um dia muito importante na história da igreja".
De acordo com Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, uma das principais apresentações do dia foi a do cardeal camerlengo Tarcísio Bertone, responsável pela administração do Vaticano na ausência de um papa. Encarregado da comissão de cardeais que supervisiona o Banco do Vaticano, Bertone detalhou aos demais cardeais as atividades do banco e os esforços da Santa Sé para recuperar sua reputação nos círculos financeiros.
Na véspera do conclave, não havia um favorito claro para o posto que a maioria dos cardeais diz não querer, mas uma série de nomes circula como principais candidatos para liderar a igreja, que conta com 1,2 bilhão de fiéis, num período crítico de sua história
O cardeal Angelo Scola tem boas credenciais gerenciais. Ele dirige a arquidiocese de Milão, a maior e mais importante da Itália e, antes disso, foi responsável pela diocese de Veneza. As duas arquidioceses já foram origem de vários papas no passado.
O cardeal brasileiro Odilo Scherer parece ser o favorito da cúria. Scherer tem forte participação nas finanças do Vaticano, já que faz parte da comissão administrativa do Banco do Vaticano, assim como do principal comitê orçamentário da Santa Sé. Já o campo pastoral parece se concentrar em dois norte-americanos: os cardeais Timothy Dolan, de Nova York, e Sean O'Malley, de Boston.

O jornal também apresenta como candidatos paralelos o mexicano Francisco Robles Ortega, o húngaro Péter Erdo e o 

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