Cansado de esperar por Wilma de Faria e convencido que a líder do PSB
está fora do páreo em Natal, o vice-governador Robinson Faria avança nas
conversas para apoiar Carlos Eduardo Alves (PDT).
O pré-candidato pedetista dá como certa a adesão do PSD, dirigido por Robinson Faria.
O
vice-governador não exigiu muita coisa, como costuma fazer nessas
ocasiões. Não vai indicar vice, não vai impor nada na eleição de Natal.
Em
caso de vitória do pedetista, Robinson Faria quer apenas a
reciprocidade de Carlos Eduardo para qualquer projeto majoritário nas
eleições estaduais de 2014. O pedetista, claro, concordou.
Carlos
Eduardo deixou escapar que Robinson Faria anda com medo de uma chapa
Wilma de Faria para o governo e Fátima Bezerra para o Senado. A
articulação para juntar PSB e PT contra o DEM-PMDB-PSDB está em curso.
E Robinson Faria teme sobrar mais uma vez na curva. Ele externou esse medo para Carlos Eduardo Alves.
Hoje
em dia, longe do poder e dos cargos do governo, Robinson Faria está
entregue ao medo. Ele teme também a eventual fusão do PSD de Kassab com o
PSB de Eduardo Campos, que voltou a ser cogitada no plano nacional.
Robinson Faria teme ser engolido dentro desta estrutura partidária que vai fortalecer a sigla do PSB e não a do PSD.
Perguntar
não ofende: o vice-governador aceita ser liderado por Wilma de Faria ou
Sandra Rosado? Isso deve tirar o sono do político agresteiro.
Medo
disto, medo daquilo, medo de tudo, medo de todos. O vice-governador é
um político que vive com medo. E o medo de se deparar com a chapa
Wilma/Fátima Bezerra em 2014 leva Robinson Faria para os braços de
Carlos Eduardo na eleição de Natal.
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