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Na época, aos 33 anos, o então pintor Clodoaldo Antônio da Costa descobriu que sofria de insuficiência renal crônica. Exames apontaram a compatibilidade do pai, da mãe e de uma irmã mais velha. A matriarca da família, dona Vera Lúcia Finamor Costa, pediu para ser a escolhida e coube a ela salvar a vida do filho.
"Eu queria que fosse o meu rim, eu queria salvar a vida dele. Eu fui para a cirurgia como se eu fosse para uma festa, porque sabia que eu poderia salvá-lo", conta dona Vera, que além de quatro filhos, tem oito netos e um bisneto. O fato de a mãe ser a doadora deixou o filho mais tranquilo. "Eu me senti mais seguro por ser ela, até a hora da cirurgia nós só conversamos coisas boas", diz Clodoaldo.

Dona Vera leva uma vida normal após a cirurgia. Ela está bem e continua fazendo tudo o que costumava fazer antes da operação. A mãe compreendeu que ter salvo a vida do filho foi um ato mais simples do que se pensava.
Eu queria que fosse o meu rim, eu queria salvar a vida dele"
Vera Lúcia Finamor Costa, dona de casa
"Hoje, tenho uma vida muito mais ativa. Trabalho com música, que é o que eu gosto, sou secretário em Senador Amaral (MG) e faço trabalho voluntário em hospitais. Trabalho bem mais do que antes. Não tem gratidão no mundo que pague o que ela me proporcionou", diz ele.

de hemodiálise. (Foto: Arquivo Pessoal)
Às vésperas do Dia das Mães, o que será que a Dona Vera espera receber de presente?
"Só de ver que ele está vivo, que ele está aqui bem, já é o meu maior presente", diz a mãe orgulhosa.
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