LAGOA DE MONTANHAS

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quinta-feira, 24 de abril de 2014

VIOLENCIA EM ESCOLA: ESTUDANTE MATA COLEGA A TIROS

  • Uma conversa entre amigos terminou na morte de um estudante de 16 anos no estacionamento da Escola Estadual Raimundo Soares, em Cidade da Esperança, zona Oeste, na tarde de ontem. Erick Bruno Pontes chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao ferimento no tórax. De acordo com o vice-diretor da escola, Tassio Paulo, a vítima e o suposto autor do disparo, da mesma idade, eram amigos.

A história começou quando um dos alunos mostrou uma arma aos demais e Erick Bruno pensou que fosse de brinquedo e desafiou o amigo: “atire em mim que eu quero ver”. O vice-diretor conta que, nesse momento, o dono da arma disparou acidentalmente e atingiu o tórax do colega.

Logo após ser ferido, um professor levou o aluno à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança, próximo à escola, e em seguida o garoto foi encaminhado ao pronto-socorro Clóvis Sarinho.

Erick Pontes deu entrada ainda com vida, segundo o hospital, por volta das 18h, mas morreu momentos depois. Policiais militares da Ronda Escolar foram à escola, após o incidente, à procura do jovem que efetuou os disparos, mas até o fechamento da edição ele não havia sido localizado.

A direção da escola não tem informações sobre o velório de Erick Bruno Pontes, mas informou que a Secretaria de Educação “está à disposição para dar apoio à família do estudante”. Devido ao ocorrido a Escola Estadual Raimundo Saores não funcionará hoje.

O Rio Grande do Norte registrou pelo menos cinco crimes como homicídio ou pelo menos tentativa de assassinato, durante o ano passado, dentro ou nos arredores de escolas, envolvendo alunos e até professores.

Nas escolas, não é difícil entrar com uma arma. “Eu sou porteiro. Não tenho autoridade de revista bolsa de nenhum aluno. Se trazem arma ou droga, não posso saber”, relatou um dos servidores ouvidos pela reportagem  publicada no domingo, 13 de abril. Nessa mesma reportagem, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que não tem números da violência nas escolas, mas que “são poucos os casos que chegam até a secretaria. Apenas os casos mais graves”.

A SEEC trabalha  em parceria com o Proerd e com a Ronda Escolar, da Polícia Militar, e com o Núcleo de Educação Para a Paz, que vai até a escola para conversar com os alunos.

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