LAGOA DE MONTANHAS

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sábado, 4 de maio de 2013

ROBINSON DIZ TER APOIO DE CARLOS EDUARDO E WILMA


Em um estado onde nem as lideranças políticas, nem a própria governadora assumem disputar o Governo do Estado de 2014, o vice-governador do Estado, Robinson Faria é o primeiro pré-candidato assumido. E, por isso, está conquistando boa parte da oposição. Em entrevista nesta quinta-feira, por exemplo, Robinson confirmou já ter conquistado alguns apoios, entre eles, o da ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, do PSB.
“Fui semana passada à Brasília e fui visitado por Wilma de Faria e Sandra Rosado (deputada federal do PSB). Conversamos sobre 2014 e eu voltei a perguntar a Wilma a possibilidade dela repensar sua candidatura (atualmente a deputada federal) e mudar o seu projeto e ser candidata a governadora. Ela afirmou que tinha até o projeto de ser senadora, mas governadora, ‘nunca mais’”, contou Robinson, em entrevista ao Jornal Verdade, da SimTV!.
Segundo o vice-governador, Wilma teria dito, também, que Robinson seguisse em frente com o projeto de ser governador que ele teria todo o apoio dela. O mesmo apoio, inclusive, que ele revelou ter do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, que é também presidente do PDT em Natal. O gestor municipal, que teve o apoio de Robinson na campanha de 2012, já teria revelado a ele (ainda não assumiu publicamente) que o apóia na eleição de 2014. “Carlos Eduardo já declarou várias vezes. O pai dele (Agnelo Alves, deputado estadual) também falou que votaria no meu nome para governador”, acrescentou.
O apoio mais difícil para formar “um bloco forte” para a disputa ao Governo do Estado tem sido, justamente, o do PMDB. Mas “apenas” pelo fato do partido continuar na base aliada da administração DEM e não pelo desejo peemedebista de disputar o pleito com uma candidatura própria. “Estive em Brasília semana passada, almocei com o Senador Garibaldi Alves, e à noite jantei com o deputado Henrique Alves. Ambos disseram a mim que não passa em nenhum momento a possibilidade de ser candidatos ao governo”, afirmou.
É importante lembrar que apesar de não ter esse objetivo, os dois têm sido os “nomes fortes” quando se fala na possibilidade dos partidos terem candidatura própria ao Governo do Estado em 2014. Garibaldi, porém, já teria dito que “não tem mais esse desejo” e Henrique “me revelou em Brasília que não (quer ser candidato a governador em 2014), pensa em ser candidato a reeleição (à Câmara)”, revelou Robinson.
Contudo, Robinson Faria se mantém confiante, uma vez que garante ter com Henrique uma relação de muita “amizade, admiração e respeito. E onde existe isso, pode evoluir para uma parceria política”. E, enquanto aguarda essa possibilidade, o vice-governador afirma que o objetivo é mesmo unir a oposição no Rio Grande do Norte, ou seja, vai buscar firmar alianças com o PT, PDT, PSB e PC do B.
E trabalha para buscar, claro, também, o apoio do povo. “Se eu me tornar governador será pela boa vontade do povo da rua”, afirmou ele, acrescentando que tem feito pesquisas que o confirmam como um “nome forte para o pleito”. “Sempre faço pesquisa, mas não tenho divulgado, mas me motiva para ir adiante”, revelou.

Robinson Faria e Wilma eram aliados até 2010
Robinson Faria pode até estar animado com o anuncio do apoio de Wilma de Faria, contudo, vale lembrar que a relação dos dois é formado por muitas “idas e vindas” e, também, promessas não cumpridas por parte da ex-governadora. Afinal, Robinson é hoje vice-governador, justamente, porque foi preterido do projeto de governador de Wilma em 2010, quando deixou o pessedista, que era tido como o principal nome para o Governo, de lado para apoiar Iberê Ferreira, vice-governador na época.
“Wilma não foi uma líder. Líder é quem tem posição de isenção e não escolhe candidato por conveniência privada. Faltou ela ser uma magistrada. Ela perdeu a essência de líder quando foi pequena ao colocar um candidato debaixo do braço e mostrar sua força contra três colaboradores que foram fundamentais para ela ser governadora do Estado. Vou ser vice porque fui expulso (da base da governadora). Poderia barganhar mil coisas, não estou fazendo isso”, afirmou Robinson, em 2010, quando se oficializou como candidato a vice-governador.
“O mais grave de tudo isso foi o comportamento, a imprensa é testemunha. Todos os sinais do governo foram para fortalecer o candidato Iberê. Foram tentando me esvair para que eu me tornasse candidato fraco e aceitasse de forma submissa apoiar Iberê Ferreira. Foi montada uma trama, ela (Wilma de Faria) colaborou com essa trama, que saiu do laboratório do vice-governador. O que Iberê tentou fazer o tempo todo foi me expulsar”, acrescentou ele.
A adesão de Robinson Faria ao projeto de Rosalba Ciarlini, no entanto, não durou muito. Quando ele decidiu integrar o PSD, foi também posto de lado pela governadora. Resolveu então deixar a pasta de Recursos Hídricos que ocupava na administração estadual e rompeu com Rosalba, continuando como vice-governa

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