LAGOA DE MONTANHAS

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

COMETA GIGANTE SERÁ VISTO EM 2013


 Bombardeamento de cometas
Astrônomos Russos descobriram um gigante cometa que pode passar próximo ao planeta Terra. Com aproximadamente três quilômetros de largura, o Surfista Prateado, como foi apelidado, poderá ser visto no ano de 2013  sem o uso de telescópio.

Os astrônomos Artyom Novichonok e Vitali Nevski encontraram o 2012 S1, cometa com corpo feito de rochas e gelo. De acordo com o site National Geographic, a bola de gelo gigante pode se tornar visível ao olho nu a partir de agosto de 2013 e ser mais brilhante que a lua cheia.
O cometa poderá possuir o mais intenso brilho já visto na terra. Os astrônomos acreditam que a intensidade do fenômeno supere o Cometa Halley e até mesmo o Great Comet, ocorrido em 1680.
Atualmente, o 2012 S1 está passando entre as órbitas de Saturno e Júpiter e, a medida que passa, fica mais veloz e com brilho mais intenso. É previsto que o cometa sofra do calor intenso do Sol enquanto se aproxima da estrela e se quebre.
A Lua terá um concorrente inusitado – e com maior brilho – em 2013. Entre novembro e dezembro do próximo ano, teremos a chance de ver a passagem de um cometa 15 vezes mais luminoso do que o satélite natural, que será visto a olho nu. O fenômeno tem tudo para ser épico e inesquecível, afirmam os astrônomos.
O cometa Ison está antes de Júpiter em direção ao Sol, e conforme se aproxima de nosso planeta poderá produzir um espetáculo deslumbrante, enquanto sua cauda se queimará, produzindo um brilho forte e, potencialmente, visível em plena luz do dia.
Os cientistas estimam que ele tem tudo para ser o cometa mais brilhante em um século. Até mais do que o McNaught, que foi visto em 1965. É provável também que a passagem do Ison seja ainda mais espetacular do que a do Hale-Bopp, que passou muito longe da Terra, em 1997, e apareceu na forma de uma mancha de aparência estática no céu.
Mas essa pode ser também a derradeira viagem de Ison, pois o astro segue diretamente para o Sol. Em sua trajetória, ele vai passar a menos de 2 milhões de quilômetros de nossa estrela – medida 100 vezes menor do que a distância existente entre a Terra e o Sol. A bola de neve pode simplesmente desaparecer ao se aproximar do calor escaldante.
Se o encontro com o Sol não for fatal, o cometa poderá levar milhares – ou até mesmo milhões – de anos antes de passar novamente pelo sistema solar interno.
O Ison, cujo nome oficial é C/2012 S1, faz uma órbita parabólica que leva os cientistas a acreditar que está fazendo sua primeira viagem pelo sistema solar. Isso significa que ele pode ter sido deslocado de um vasto reservatório de detritos gelados ao redor do Sol muito além dos planetas, chamado Nuvem de Oort, localizado 50 mil vezes mais longe do que a distância entre a Terra e o Sol.
O cometa deverá ficar cada vez mais luminoso à medida que entrar na órbita de Júpiter, com o calor do Sol o gelo ferve e derrete, convertendo-se em gás e formando sua cauda cintilante. Ele será melhor observado no hemisfério norte, mas no melhor dos casos poderá ser visto também aqui no hemisfério sul.
O vice-presidente da Sociedade de Astronomia Popular, Robin Scagell, está animado com a possibilidade de assistir ao espetáculo. “É uma descoberta excitante. O cometa poderá oferecer uma visão muito espetacular no céu à noite entre o final de novembro e o início de dezembro.”
O cometa foi batizado Ison porque seus descobridores foram os astrônomos Vitali Nevski e Artyom Novichonok, do telescópio óptico da Rede Científica Internacional (Ison, na sigla em inglês)

Antigos visitantes
Os cometas são bolas de poeira de gelo, que geralmente se originam do cinto Kuipler – uma região de pequenos corpos gelados além de Netuno. Ocasionalmente, um cometa fica desalojado de sua órbita e mergulha para o interior do sistema solar.
Esses corpos celestes diferem de asteroides, que são feitas de metal ou rocha, e são formados de restos de planetas ou luas.
Halley é o cometa mais conhecido, mesmo nome de seu descobridor, Edmond Halley, que previu que sua aparição ocorreria a cada 76 anos. Ele previu que o cometa voltaria em 1758, mas o astrônomo morreu 16 anos antes.
O cometa Halley passou próximo à Terra em 1910. Porém, infelizmente, a aparição seguinte, em 1986, foi a pior em dois mil anos, pois nosso planeta e o astro estavam em lados opostos do sol. ::

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