LAGOA DE MONTANHAS

LAGOA DE MONTANHAS

segunda-feira, 16 de abril de 2012

GOVERNO DO ESTADO DEIXA OS ALUNOS SEM MERENDA

Os alunos da rede estadual aqui em Montanhas e em outras cidades da 3a Dired estão a mais de uma semana sem a merenda escolar , apesar de o governo federal ter repassado os recursos.
A fatlta da merenda deve a terceirização da compra da merenda escolar e a empresa vencedora não entregou ainda a merenda na escola.
Antes da terceirização a merenda era comprada no comercio local , pois o dinheiro da mesma caia na conta da escola.
Os diretores das escolas estão perocupados pois isso não acontecia quando a compra da merenda era feita por eles.
Onde esta a promotoria que acata um absurdo deste tamanho?

domingo, 15 de abril de 2012

ROMARIO VEM A GOIANINHA

Por Marília Rocha
O futebol é a arte de jogar bola e aproximar pessoas e nada melhor do que fazer isso com os políticos. Por isso no próximo dia 26 de abril, a cidade de Goianinha sediará um jogo entreparlamentares da Câmara Federal e o time composto por prefeitos da região Agreste.
A articulação foi feita pelo deputado federal Fábio Faria (PSD) com a ideia de divulgar Natal como sede da Copa do Mundo de 2014. A partida será no Estádio Municipal José Nazareno do Nascimento, o Nazarenão que fica a 54 quilometros de Natal.
O time de deputados federais deve trazer ao Rio Grande do Norte nomes conhecidos como Romário, Darnlei, Acelino Freitas (Popó), Tiririca e outros deputados federais.
O jogo será na quinta-feira (26), a partir das 19h, no Nazarenão. O ingresso da partida custa R$ 10 e a renda será revertida para a Apae/RN e para uma clínica de combate ao craque.
Boa notícia pára o futebol potiguar que já ficará em destaque no notíciário nacional.
DO BLOG
NESTE DOMINGO EM SEU PROGRAMA NA RADIO AGRESTE O VICE GOVERNADOR ROBINSON FARIA CONFIRMOU O JOGO, CADA CIDADAE DO AGRESTE VAI CEDER UM JOGADOR  E AINDA JOGARÃO MARINHO CAHGAS, SOUZA E MOURA PELA SELEÇÃO DO AGRESTE
 

SALOMÃO DENUNCIA CORRUPÇÃO NA PM RN

O prefeito do município de Janduís, Salomão Gurgel Pinheiro (PT), denunciou esta semana um suposto esquema de corrupção envolvendo os policiais militares responsáveis pela segurança no município e entorno. Segundo ele, os policiais só trabalham para aqueles que pagam pelo serviço.

Para o prefeito é preciso que o Governo assuma, efetivamente, a Segurança na região. “Como não existe uma política pública de segurança para estes municípios, esses policiais despreparados ficam agindo como querem e bem entendem”.

Em entrevista ao Nominuto, Salomão Gurgel não revelou o nome dos policiais corruptos, mas explicou como o esquema funciona. “Como não há gerência do Estado, esses policiais se organizam como querem. Falta hierarquia e disciplina”.

“Eles vão procurar os prefeitos da região e só trabalham se a prefeitura oferecer ‘condições’. Já pagamos a refeição deles, o material de expediente e limpeza, damos parte do combustível e por vezes, até peças para manutenção das viaturas, mas eles cobram, também, uma ajuda de custo pessoal, e isso se tornou uma prática comum”.

Segundo Salomão um soldado cobra, em média, 200 reais por mês, enquanto um sargento pode chegar ao custo de até 800 reais. “Juntando tudo, no final do mês temos um custo de 6 a 8 mil reais com despesas que deveriam ser do Estado”.

O prefeito ainda explica que despesas dessa natureza não estão previstas no orçamento do município e para pagar a ajuda de custo desses policiais algumas prefeituras da região estão tendo que desviar recursos de outras destinações pra tal. “Aqui em Janduís eu não faço isso, mas muitos comerciantes têm que pagá-los para ter a sensação de segurança”.

Para Salomão, a Polícia Militar está completamente desmoralizada na região. “Hoje, a Polícia tem medo dos bandidos e mesmo que estejam a 100m de um criminoso eles não fazem nada, uma porque não querem e outra porque também não têm condições para tal. E isso só desmoraliza a PM”.

Ele lamenta que outros prefeitos não tenham a coragem de denunciar o esquema e avalia que encerra seu mandato com a segurança do município em piores condições daquelas encontradas em 2004, quando assumiu a prefeitura. “A segurança em Janduís está pior do que antes porque a bandidagem evoluiu, eles chegam aqui em carros novos e com um poder de fogo muito maior, enquanto a PM ficou parada no tempo”.

Salomão lamenta que os bandidos tenham uma capacidade de intimidação bem maior que a Polícia Militar de dissuadi-los.

O prefeito relata que já esteve em duas oportunidades reunido com o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha, para tratar do policiamento em seu município e entorno, mas os compromissos nunca saíram do papel; no Comando da Polícia Militar não é diferente. “O Comando da PM sempre diz que faz as solicitações ao Governo, mas não são atendidos e fica por isso mesmo”.

Ainda que considerada muito grave, segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Canindé de Araújo, a denúncia não foi formalizada pelo prefeito junto ao Comando da PM ou na Corregedoria.

“Repudio as atitudes denunciadas pelo prefeito Salomão Gurgel e elas precisam ser denunciadas formalmente, contudo já determinei ao comandante do Policiamento do Interior, coronel Reinaldo, a abertura de um processo administrativo para apurar o caso. Na quinta-feira (12), um oficial do batalhão de Assu esteve em Janduís para falar com o prefeito, mas não o localizou na cidade”.

O Comando de Policiamento do Interior, instaurou essa semana um Inquérito Policial Militar para apurar as denuncias, presidido pelo tenente-coronel Francisco Alvibá Gomes Ferreira, comandante do 12º BPM. O oficial tem um prazo de 40 dias prorrogáveis pelo mesmo período para concluir o inquérito.

A equipe de reportagem do Nominuto também tentou entrar em contato, por diversas vezes, com os policiais militares de Janduís através de ligações telefônicas, por um número fornecido pelo Comando do Policiamento do Interior, mas nenhuma das tentativas foi atendida.

T CE RN CONDENA EX PREFEITOS

Na sessão da Primeira Câmara do Tribunal de Contas de quinta-feira, 12 de abril, foram relatados 58 processos com irregularidades que resultaram em imputação de multas e votos por restituições em vários municípios.
O conselheiro Carlos Thompson relatou os seguintes processos: da Câmara Municipal de Lagoa Salgada, prestação de contas referente ao exercício de 2007, sob a responsabilidade do sr. José Carlos da Costa. O voto foi pela não aprovação das contas, com ressarcimento ao erário da quantia de R$ 28.290,00, correspondente à totalidade dos valores cuja legalidade de seu emprego não foi comprovada. Votou ainda pela aplicação de multa de R$ 6.464,45, equivalente a 30% dos subsídios anuais, ante a não publicação dos RGFs.
Da prefeitura de Nova Cruz, apuração de responsabilidade referente aos exercícios de 2006, 2007 e 2008, sendo ordenador da despesa o sr. Cid Arruda Câmara. O voto foi pela aplicação de multa no montante de R$ 72.370,00 em virtude do atraso na entrega das prestações de contas bimestrais e relatórios de gestão fiscal de 2006 a 2008. Da câmara municipal de Cerro Corá, apuração de responsabilidade administrativa, exercício 2004/2005, responsáveis Raimundo Marcelino Borges e Manoel José de Maria. O voto foi pela irregularidade, com aplicação de multas aos responsáveis que totalizam R$ 10.260,00, pelo atraso na entrega das prestações de contas.
De Lagoa de Pedras, apuração de responsabilidade exercício de 2004 a 2008, responsáveis Pedro Rocha Pontes e José Jonas da Silva. O voto foi pela aplicação de multa ao sr. Pedro Rocha, no total de R$ 28.600,00, decorrente dos atrasos na entrega das contas bimestrais, relatórios de Gestão Fiscal e Relatório anual de 2004 e multa ao sr. José Jonas da Silva, no total de R$ 137.950,00, pelo atraso na entrega dos mesmos documentos, referentes aos exercícios de 2005 a 2008.
A câmara de São Miguel, apuração de responsabilidade administrativa no exercício de 2004/2005, sob a responsabilidade do sr. José Passo Coelho. O voto foi pela aplicação de multa no total de R$ 18.380,00, em decorrência do atraso na entrega das prestações de contas bimestrais dos exercícios e relatórios de gestão fiscal de 2004 e 2005. Da prefeitura de Fernando Pedrosa, apuração de responsabilidade no exercício de 2004 e 2005, sob a responsabilidade do sr. Gondemário de Paula Miranda Júnior. O voto foi pela aplicação de multa no valor de R$ 23.500,00, decorrente dos atrasos na entrega das contas bimestrais e Relatórios de Gestão Fiscal do exercício de 2005.
Da prefeitura de Luiz Gomes, apuração de responsabilidade exercício 2004/2008, responsável o sr. Pio X Fernandes. O voto foi  pela imputação de multa no valor de R$ 93.770,00, pelos atrasos na entre das prestações de contas bimestrais. Relatórios de gestão Fiscal e Relatórios Anuais de 2004 a  2008.
A conselheira Maria Adélia Sales relatou processos da prefeitura de Lajes Pintada, documentação comprobatória de despesas relativa ao 1º, 2º e 3º bimestres de 2004, responsável Francisco Jucier Furtado. O voto foi pela restituição de  R$ 14.354,50, ante a ausência de documentação comprobatória de despesas e pagamento de encargos bancários. Da prefeitura de Santo Antônio, documentação comprobatória de despesa a cargo do sr. Luis Carlos Vidal Barbosa. O voto foi pelo ressarcimento aos cofres municipais da quantia de R$ 32.430,31, em razão da concessão indevida de gratificação e despesas sem destinação especifica. Votou ainda pela aplicação de multa de R$ 8 mil, pela contratação sem concurso, ausência de licitação e empenho prévio.
Da câmara municipal de Assu, documentação comprobatória de despesa, responsável Odelmo de Moura Rodrigues. O voto foi pela irregularidade, com ressarcimento de R$ 58.489,40, decorrente de ausência de documentação comprobatória de despesas e realização de despesas irregulares com viagens. Votou ainda pela aplicação de multa no valor de R$ 6 mil, por contratação sem concurso público e outras irregularidades. Da prefeitura de Lucrecia, documentação comprobatória de despesa a cargo do sr. Severino Dantas da Silva. O voto foi pela restituição ao erário da quantia de R$ 16.000,00, decorrente da ausência de comprovação da destinação específica de serviços de transporte.
Da prefeitura de Japi, documentos e balancetes do Fundef  no exercício de 2001, sob a responsabilidade do sr. Frâncico Medeiros Sobrinho. O voto foi pela apresentação no prazo de 30 dias, pelo atual gestor,  do plano de aplicação do valor de R$ 47.115,67, exercício de 2001, para remuneração do magistério. Da prefeitura de Passagem, processo semelhante, documentos e balancetes do Fundef, exercício de 2000 a cargo de Terezinha de Jesus Lima. O voto foi pela apresentação no prazo de 30 dias do plano de aplicação do valor não utilizado para remuneração do magistério – R$ 47.321,67, e cujo pagamento deve ser efetuado aos professores em 30 dias após o prazo antedito.
O conselheiro Marco Antônio de Moraes Rego Montenegro relatou processos da câmara municipal de São José de Campestre, documentação comprobatória de despesa referente ao 1º semestre de 2001, responsável o sr. Gilvan de Oliveira Dutra. O voto foi pela irregularidade, com restituição de R$ 15.600,00 em vista do dispêndio de recursos públicos sem a comprovação de sua destinação. Da prefeitura de Baía Formosa, balancete do Fundef do exercício de 1998, a cargo do sr. José Galdino Alves. O voto foi pelo remanejamento à conta do Fundef de R$ 9.324,86, concernente a despesas alheias ao Fundo e R$ 86.412,99, que não foi utilizado no percentual mínimo de 60% do magistério, no prazo de 60 dias.
Da prefeitura de Jaçanã, balancete do Fundef, exercício de 2001, a cargo de Orlando de Vasconcelos Silva. O voto foi pelo remanejamento de R$ 18.359,76, não utilizados na remuneração do magistério. De Alto do Rodrigues, inspeção extraordinária exercício de 2004, a cargo de Abelardo Rodrigues Filho. O voto foi pelo remanejamento a conta do Fundef da quantia de R$ 25.681,66 referente à aquisição de merenda escolar e transporte da merendeira, despesas alheias ao referido Fundo. Votou ainda pelo remanejamento de R$ 25.025,82, pelo atual gestor, que deveria ter sido aplicado na remuneração do magistério e restituição pelo gestor  à época dos fatos da quantia de R$ 53.632,28 por irregularidades detectadas. Finalizando, da prefeitura de Coronel Ezequiel, inspeção extraordinária, exercício de 2004 a cargo do sr. Michelle Buark Lopes Medeiros. O voto foi pelo remanejamento de R$ 41.840,00 destinados ao magistério.


DILMA CORTA VERBA DO INCRA

O Incra está quase parado. O motivo é o contingenciamento, desde a semana passada, de quase 70% dos recursos destinados ao custeio da autarquia. Um dos principais efeitos do corte, nos próximos dias, será uma brutal redução dos serviços de assistência técnica aos assentamentos da reforma agrária. Contratos já feitos terão que ser cancelados.

O mais curioso nessa decisão do governo da presidente Dilma Rousseff é o fato de ter ocorrido no meio do chamado Abril Vermelho  – nome que o Movimento dos Sem-Terra (MST) dá à jornada de ações, com invasões de propriedades rurais e ocupações de edifícios públicos, que realiza todos os anos neste mês. A jornada é feita justamente para exigir do governo mais recursos para a reforma agrária.

Outro aspecto curioso é que a redução do custeio contraria a política da própria presidente. Ela tem indicado que prefere melhorar a produtividade dos assentamentos já existentes a criar outros. Mas sem assistência técnica, dizem assessores do Incra, não há como falar em produtividade.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que controla o Incra, está tentando convencer o pessoal da área do Planejamento a rever o corte.  De maneira geral, não discorda da lógica geral do governo, de reduzir o custeio da máquina administrativa, exigindo que se torne mais eficiente, ao mesmo tempo que mantém os recursos para investimentos. O problema é que, no Incra, o custeio engloba rubricas fundamentais, como a assistência técnica. Em vez de gastar R$ 240 milhões neste ano com este tipo de serviço, o Incra só terá R$ 75 milhões, se o governo não mudar.

A preocupação mais urgente do MST, porém, é com o corte no Pronera – o programa de educação rural nos assentamentos. Muitos dos assentados que estão em universidades não poderão renovar suas matrículas se o corte não for revisto imediatamente.

TRADIÇÃO 2012