O Ministério da Saúde brasileiro recomenda que as pessoas façam sexo
com frequência, algo considerado tão importante quanto controlar a
pressão arterial e estar no peso adequado. O próprio ato ajuda a
emagrecer: em uma boa sessão de meia hora, podem-se queimar até 500
calorias.
Para falar sobre o assunto, o Bem Estar desta terça-feira (28) convidou o ginecologista José Bento
e a psicóloga especializada em sexo Tatiana Presser. Eles falaram que,
durante a prática, o corpo inteiro entra em estado de alerta e sofre
várias transformações.
Além da endorfina liberada, que causa satisfação e bem-estar, a dopamina
age no organismo relacionada ao vício: por isso, quem faz sexo costuma
querer sempre mais. Mas, para não correr nenhum risco, é fundamental
usar sempre camisinha – disponível na rede pública para pessoas acima de
12 anos de idade.
Segundo especialistas, a atividade sexual não deve ser usada em um
relacionamento como ferramenta de chantagem. Pelo contrário, conforme
você vai conhecendo o parceiro e sabendo o que lhe agrada, a relação só
tende a melhorar, com mais prazer e compreensão.
Estimular o outro com um filme, um brinquedo, uma posição ou uma
fantasia nova pode ajudar a apimentar o namoro ou o casamento. E essas
inovações são importantes para estimular o cérebro e manter a chama
acesa. A tendência é que, após 5 anos, a frequência sexual caia pela
metade, por isso aumentar a qualidade é tão necessário. Um beijo
prolongado, que dure pelo menos 10 segundos, já contribui para elevar o
desejo.
De acordo com o dr. José Bento, o sexo está relacionado à sobrevida
humana na Terra. E, depois que os métodos contraceptivos foram
descobertos, sobrou apenas a parte boa da prática. Ele disse, ainda, que
o ritmo de homens e mulheres é diferente: enquanto eles atingem o
orgasmo em 2,5 a 5 minutos em média, elas demoram de 14 a 20 minutos.
O sexo também diminui a depressão e pode ser feito inclusive por
mulheres grávidas, desde que elas não tenham sangramentos, corrimentos,
contrações nem estejam em trabalho de parto. Ainda segundo o
ginecologista, o autoestímulo é tão positivo quanto a atividade sexual,
principalmente para a mulher, que pode se conhecer mais.
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