Um local
completamente destruído e Pedaços de corpos espalhados num raio de 400 metros;
esse foi o saldo de uma explosão ocorrida na madrugada desta terça-feira (09)
na localidade de Aldeia, zona rural de Belém, que vitimou duas pessoas.
A explosão
teria ocorrido pouco depois das quatro horas da madrugada em um pequeno galpão que
funcionava como uma fábrica clandestina de fogos de artifício, e pode ter sido
provocada pelo uso de um candeeiro, usado para iluminar o local. Antonio Lopes
da Silva, 37 anos e sua filha, Marília Macena Lopes dos Santos, de 19 anos,
tiveram os corpos desintegrados, espalhados por toda parte. As cenas fortes
encontradas no cenário da tragédia deram uma dimensão do tamanho da explosão. “Em toda a minha vida eu jamais tinha visto
algo parecido.” Declarou um oficial do corpo de bombeiros que esteve no
local.
Um morador
do local disse que após a explosão saiu para ver o que estava acontecendo e se
deparou com os gritos da família que já chamavam pelo Antônio e pela filha. “Nós ouvimos o barulho, sentimos o chão
tremer, depois saímos para ver o que estava acontecendo. A família chamava desesperadamente
pelo Antônio e pela jovem Marília, e só quando o dia ficou claro foi que nós
começamos a encontrar os pedaços dos corpos e entender o que tinha acontecido.”
Conversou seu Antônio, morador do local.
Após ouvir
vizinhos das vítimas, a polícia acredita que o homem tenha chegado ao local com
uma luz de candeeiro, o que teria provocado a combustão, seguida da explosão.
Foi possível ouvir o barulho da explosão num raio de até 12 km de distância do
Sítio Aldeia.
Próximo do
local da explosão a polícia encontrou o veículo saveiro, de cor azul, placas
KGX 6894-PE, com uma carga de material explosivo usado para a fabricação dos
fogos e os chamados, “chuveirinhos”,
já prontos para a comercialização. O carro com o material foi apreendido, e a
polícia tentará localizar o proprietário do material para os procedimentos
legais. “Uma das nossas preocupações
agora é identificar quem fornecia o material explosivo para que a vítima usasse
na linha de produção.” Comentou o agente Nóbrega do GTE – Grupo Tático
Especial – da Polícia Civil. O policial aproveitou para pedir que seja denunciada esse tipo de fabricação de fogos de artifício que não tenha a liberação para funcoinamento.
A família é de Guarabira e há pouco mais de um ano estava residindo na localidade. Sua vinda para a zona rural do município de Belém, teria sido em razão do trabalho com o material explosivo.
A família é de Guarabira e há pouco mais de um ano estava residindo na localidade. Sua vinda para a zona rural do município de Belém, teria sido em razão do trabalho com o material explosivo.
Participaram
das buscas pelos corpos, a Polícia Militar do Pelotão de Belém, a polícia civil
– GTE/Guarabira – e policiais do Corpo de Bombeiros.
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