A última semana do ano será decisiva para a definição do percentual
que vai corrigir o piso salarial. Até o momento, se tem certeza apenas
de que o índice de correção será o custo-aluno e que será feito em
janeiro. Entretanto, continua a indefinição de quanto será o percentual.
Pelo visto isso será o assunto dos próximos dias e não faltam
especulações. Para a coordenadora geral Fátima Cardoso essa indefinição é
ruim para a categoria. “Os governadores e prefeitos estão fazendo a
festa para não valorizar os profissionais da Educação e qualquer queda
no valor vai trazer um enorme prejuízo para o magistério brasileiro”,
afirmou a sindicalista.
Alguns fatores como a queda da arrecadação devido à desoneração dos
produtos da linha branca e da redução do IPI dos automóveis contribuem
para a indefinição do valor que será praticado.
Se depender da redução do valor do custo-aluno a queda é pequena
variando entre 1% e 2%, o que equivale a uma correção variante de 19% a
20%. Já se for calculado como em 2010, a queda pode ser de mais de 50% -
a dotando como exemplo os 21,67% a redução seria para 9%. Uma terceira
hipótese, em uma situação de extrema gravidade, o percentual cairia para
menos de 5%.
A política de correção dos salários através do piso salarial é uma
garantia de todos os anos os trabalhadores recuperarão o poder de compra
perdido ao longo do ano por causa da inflação. O percentual de
correção do salário acima da inflação significa ganho real e, mais do
que isso, o início da valorização do salário que é a grande luta travada
ao longo dos anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário