A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, na tarde do sábado, dia
17, o soldado da Polícia Militar, Wagner José Gomes Macedo da Silva, 30
anos, que foi pego com um Fiat Punto, preto, com placa fria NNO-1463/RN.
Na ocasião também foi presa a pessoa de Josenildo Vieira Silva Júnior,
que dirigia uma camionete Amarok Wolksvagem, que também tinha uma placa
fria NOB-9927/RN.
A Delegacia de Propriedade de Veículos (Deprov)
levantou as informações no Sistema Nacional do Denatran, e identificou
que os dois veículos eram roubados do estado do Piauí, região Nordeste
do país.
Segundo a Polícia Civil, o soldado é lotado no 5º
Batalhão da Polícia Militar e estaria afastado das atiidades
operacionais por força de licença médica. Outra informação é que o praça
responde a processo por participação em arrombamentos de caixas
eletrônicos bancários.
Segundo a Polícia, o preso Josenildo Veira
já responde a três processos por assalto à mão armada, e está
levantando a sua ficha prisional, a fim de saber se ele é beneficiário
de progressão de regime prisional.
Já Wagner Silva havia sido
preso em 6 de novembro de 2011 por participar do arrombamento do caixa
eletrônico do Banco do Brasil, no Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, na Praça Sete de Setembro, Cidade Alta, no dia 30 de outubro.
Entre os arrombadores também estavam o praça Alisson Firmino Barbosa,
que servia em Currais Novos e estava atuando na Polícia de Turismo em
Natal.
Na ocasião também foi preso o estudante de Direito, Paulo
Teixeira de Lima, que trabalhava como terceirizado no TJ e outras três
pessoas. Com o soldado Silva, a Polícia encontrara R$ 10 mil.
Os
réus acusados do arrombamento do caixa eletrônico do BB do Tribunal de
Justiça, estão respondendo pelo crime em liberdade desde o dia 10 de
julho, quando o juiz Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos, da 8ª Vara
Criminal da Comarca de Natal, revogou as prisões preventidas e expediu
os alvarás de soltura de todos eles.
No caso dos autos, o juiz
disse que vislumbrava "o desaparecimento das circunstâncias que serviram
de lastro para a decretação da prisão preventiva dos acusados". Segundo
o despacho do juiz, não havia mais como manter a prisão preventiva, em
razão de ter sido assegurada a instrução criminal, feita no âmbito da
Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado
(Deicor), a cargo da delegada Sheila Freitas.
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