No caso do Governo do Estado os acordos feitos em fevereiro do ano passado e reafirmados em agosto e não foram cumpridos
De acordo com a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte), Fátima Cardoso, no caso do Governo do Estado os acordos feitos em fevereiro do ano passado e reafirmados em agosto e não foram cumpridos.
"O Governo rasgou o acordo que fizeram conosco e não cumpriram nenhum dos itens da greve do ano passado", comentou.
Na última semana, o Governo do Estado anunciou o adiamento do início das aulas para o dia 5 de fevereiro sob alegação de que o período de matrículas não foi suficiente. Para Fátima, o Governo quer adiar o início do ano letivo porque sabe que a categoria planeja uma greve. "Eles sabem disso e querem ganhar tempo", disse.
Mesmo com o adiamento, o Sinte manteve a assembleia e espera definir a greve ainda esta semana. "O Governo não cumpre o que promete, então dessa vez vamos querer os projetos encaminhados à Assembleia e a garantia no contracheque de que os professores terão as letras implantadas", detalhou.
Atualmente, a rede estadual de ensino conta com mais de 10 mil professores na ativa e caso a greve seja determinada, o Sinte acredita na adesão dos professores de todo o Estado.
No caso da greve na rede municipal de ensino, Fátima Cardoso disse que os pleitos são diferentes e que no ano passado deu "trégua" porque o Prefeito ainda estava assumindo o cargo e tinha que "organizar a casa". "
"Queremos o direito a 1/3 da hora de atividade e a redução da carga de trabalho dos educadores infantis. Hoje, eles trabalham mais uma hora do que os outros e não tem intervalo", justificou.
A rede municipal de ensino em Natal tem hoje cerca de 4.500 professores.
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