Além da competência, a sorte andou de mãos dadas com o América-RN. Logo aos dez minutos da etapa inicial, o atacante Max, titular, deixou o jogo para a entrada de Alfredo. Melhor para os potiguares, já que foi ele o grande nome do duelo.
Do lado do Vitória, nada de sorte ou competência. Além de uma noite infeliz do sistema defensivo, sobretudo pelo lado direito, o atacante William Henrique foi expulso ainda na primeira etapa. Em dois minutos, o jogador levou dois cartões amarelos e complicou a vida do Rubro-Negro baiano.
William Henrique, atacate do Vitória, foi expulso ainda na primeira etapa (Foto: Divulgação/EC Vitória)
Alfredo, o dono da festaO primeiro tempo começou morno. Ao melhor estilo Vitória de 2013, a equipe de Ney Franco tentou empurrar o adversário para o campo de defesa logo nos minutos iniciais. Aos poucos, porém, o América-RN foi equilibrando as ações, até que se tornou soberano na partida. Tanto que teve a primeira chance de marcar. Após escanteio cobrado por Rafinha, a defesa rubro-negra afastou mal e a bola ficou viva na pequena área, só que ninguém apareceu para empurrar para o fundo das redes.
A superioridade americana em campo fez transparecer a falta de entrosamento do sistema defensivo rubro-negro. O estreantes Dão e Lucas Zen, este último volante improvisado, não conseguiam acompanhar as investidas de Adriano Pardal e Rafinha. O lado direito da defesa do Vitória se mostrou uma verdadeira avenida. Foi por ali que Rafinha e Alfredo, o nome do jogo, fizeram uma festa particular. Primeiro, Rafinha tirou o volante Cáceres para dançar antes de acertar um belo chute no ângulo de Wilson. Em seguida, Alfredo precisou de duas tentativas para colocar a bola na rede com muita categoria.
E as coisas poderiam ter terminado ainda piores para o Vitória. Antes do fim do primeiro tempo, Raí recebeu livre, de novo pelo lado direito da defesa adversária, mas, na hora da conclusão, mandou pelo lado de fora da rede.
Com festa potiguar, torcida do Vitória sai mais cedo
Para mudar o panorama da partida, o técnico Ney Franco resolveu mexer no ataque. Saiu Pedro Oldoni e entrou Alan Pinheiro. Mas a alteração não surtiu efeito, embora Marquinhos tenha assustado o goleiro Andrey logo aos oito minutos, após chute forte de fora da área. A resposta do América-RN não demorou a sair. Com total liberdade, Adriano Pardal arriscou chute de longe e obrigou Wilson a fazer grande defesa.
As duas equipes voltam a campo no meio de semana
Só que o tiro de misericórdia veio mesmo aos 17 minutos. Em boa
triangulação de ataque, Adriano Pardal encontrou Alfredo na entrada da
área. O atacante americano não teve qualquer dificuldade para girar
sobre a marcação do lateral Ayrton, invadir a área e tocar na saída de
Wilson: 3 a 0. Após o gol, boa parte da torcida do Vitória começou a
esvaziar o estádio. A pequena torcida americana, por sua vez, continuou a
fazer a festa nas arquibancadas do
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