Mark
Zuckerberg (foto), criador do Facebook, anunciou em seu perfil que ele e
a sua mulher, a Priscilla, doaram ao grupo filantrópico Giving Pledge
US$ 500 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) — dinheiro para ser aplicado em projetos de saúde e educação.
Zuckerberg
é mais um bilionário que desmoraliza a pregação de que as pessoas “sem
Deus no coração” (expressão pejorativa cunhada por crentes) são
intrinsecamente maléficas.
A
pregação de que é preciso acreditar em Deus, temendo-O, para sem bom,
não é difusa, não é coisa tão-somente do senso comum, porque seus
autores são facilmente identificáveis, e um deles é o papa Bento 16.
Em
maio, por exemplo, o papa cometeu a desonestidade intelectual de
associar a crise econômica europeia à “rejeição de pessoas a Deus, que é
quem garante a nossa felicidade”.
Em
novembro, o papa voltou à carga, dizendo ser um “fenômeno perigoso
viver como se Deus não existisse” por causa, segundo ele, de seus
efeitos destruidores dos princípios morais. Ele alertou para as
consequências do “ateísmo prático”.
O "ateísta prático" Zuckerberg já tinha feito em 2010 uma doação de US$ 100 milhões (cerca de R$ 205 milhões) ao sistema de
ensino público de Newark, em Nova Jersey (EUA). Em seu comunicado de
agora, ele reiterou o compromisso de doar parte do seu ganho com o
Facebook. Disse que suas doações não vão esperar que ele morra porque
muitas precisam ser feitas já.
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