erminou há pouco a reunião do diretório municipal do PT no qual o
partido anunciou o apoio à candidatura do ex-prefeito Carlos Eduardo no
segundo turno. O deputado estadual Fernando Mineiro e a deputada federal
Fátima Bezerra declararam que estão disponíveis para a participação na
campanha de rua e no horário eleitoral gratuito. Mas, os dirigentes
petistas sustentam que se trata de um "voto crítico" e que não é uma
adesão incondicional.
Ao explicar o que significa "voto crítico",
Fátima Bezerra disse que o apoio está condicionado a uma campanha
propositiva, que apresente propostas para a cidade coerentes com os
projetos do PT para políticas públicas.
O teor da resolução
divulgada durante reunião, que foi no Hotel Monza nesta quinta-feira à
noite, destaca que os petistas também consideraram, ao tomar a decisão, o
aspecto da postura de oposição do candidato do PDT.
Um dos
pontos que provocou discussão na reunião de ontem foi o que envolve a
definição sobre possível participação na administração, se Carlos
Eduardo for eleito. A resolução descarta a indicação de nomes. Mas
Fátima Bezerra comentou que não é o momento para detalhar o assunto, o
que sinaliza a possibilidade de rediscutir a orientação.
PMDB
O
deputado Henrique Eduardo Alves, presidente estadual do PMDB e líder da
bancada do partido na Câmara dos Deputados, afirmou que recebeu a
garantia de que a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva não vão participar da campanha em Natal.
A
informação foi confirmada ao deputado pessoalmente pela presidenta. Essa
será a postura dela e de Lula nas cidades onde candidatos da base
aliada concorrem ao segundo turno na condição de adversários.
"Agradeço
publicamente essa posição democrática e equilibrada que a presidenta
Dilma e o ex-presidente Lula mantêm com os aliados", afirmou,
acrescentando que sabe da preferência da presidenta e de Lula para que a
decisão em Natal fosse pela neutralidade do PT.
Henrique
Eduardo disse ontem à noite que respeita a decisão do PT local e lembrou
que defende, desde o encerramento da apuração, no primeiro turno, que a
formação de alianças é um assunto a ser definido nos municípios e não
em articulações nacionais que atropelassem lideranças e candidatos nas
cidades.
As declarações do ministro da Previdência, Garibaldi
Filho, foram na mesma direção: "Realmente o PMDB gostaria de ter tido o
apoio do PT, mas o partido (PT) fez sua opção e respeitamos. Agora vamos
à luta".
Ontem, Henrique Eduardo participou, no escritório do
vice-presidente da República, Michel Temer, em São Paulo, de uma reunião
com os presidentes nacionais do PT, Rui Falcão, e do PMDB, senador
Valdir Raupp.
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